Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


12 de fevereiro de 2007

O Que Ouvimos Sobre o Referendo
PR Quer Abolir os Referendos

Este blog tem-se mostrado neutro quanto à questão do aborto. Há uma razão: não se pode escolher um caminho antes de se chegar à encruzilhada. Em Portugal as condições requeridas para que uma mulher decida sobre o facto não foram satisfeitas, pelo que é pôr a carroça à frente dos bois.

O PM afirmou que os partidos se intrometeram com legitimidade.
Os partidos e os seus acólitos podem exprimir as suas opiniões como qualquer pessoa. Tentar impô-las, como o fizeram, é ilegítimo, um abuso ilegal numa democracia e contrário ao princípio do referendo. Um referendo é para a população exprimir a sua livre vontade, da qual os partidos se devem abster para além de expressarem as suas opiniões individuais, quando muito fazerem recomendações. Para este referendo chegou-se ao cúmulo de ser atribuído tempo de antena aos partidos. É uma corrupção arrojada e uma tentativa de dominar a vontade pública. É a isto que esta sujeira de corruptos abusadores chama democracia.

Repetiu imensas vezes que agora a legislação seria mudada, como se se tratasse dum favor ou duma bondosa concessão e não duma obrigatoriedade, gabando-se de cumprir o seu dever dum modo semelhante ao moço de estrebaria que se gaba pela mesma razão.

No entanto, o referendo, com uma abstenção superior a 56,5% está longe de ser vinculativo.

O Ministro da Saúde tem dedicado o seu tempo de ofício seguindo as normas da sua máfia, que são de assassinar a população, cujos êxitos têm sido demonstrados. Quando ele os menospreza, só está a patenteá-los. Não se vê como quer ele agora proporcionar a ajuda rápida às grávidas sem estrutura adequada, sobretudo quanto tanto se tem empenhado a destruir a miséria que já havia e que nem chegava para prover cuidados básicos e primários. No entanto ele garantiu que o novo serviço estava garantido, que não haveria qualquer problema para o pôr imediatamente em andamento.

Questionado sobre a existências de estruturas, sobre outros factos indispensáveis às prestações do novo serviço, ao acompanhamento e ao aconselhamento das grávidas, que respondeu? Com evasivas, com alegações que se ia ver, etc. Ou seja, traduzindo, confessou que as suas afirmações sobre a garantia da prestação do serviço. Mentiu descaradamente como o nojento que só pode ser.

A quem irá agora ser aumentado o já insuportável sofrimento? Às grávidas ou aos que já esperam há anos? Quem é que vai pagar a benesse com a vida?

Como é possível que não minta que nem um aborto?

A prova do ludíbrio dos políticos ficou largamente demonstrada em frases do género: «Estão criadas as condições para a assistência à mulher.» Como se doutra forma ela não tivesse esse direito, o que prova que até agora não o teve e o que isso não passa duma esperança, pois que a pergunta do referendo não permite supô-lo, mesmo que a obrigatoriedade exista. Deduz-se que muitos votos foram concedidos com esta intenção, ignorando-se que ela está assegurada na constituição que os políticos atropelam constantemente e desrespeitam quotidianamente, a torto e a direito.

Entretanto, pela manhã do dia do referendo ouvimos o PR dizer que se a abstenção a este referendo fosse alta deveria rever-se a lei sobre os referendos, se a sua existência se justificava. Esta é das melhores putadas que se podem ouvir, como diriam os castelhanos. Vigarizaram a população ao ponto de a deixar indecisa sobre quem votar e querem-lhe imputar a culpa.

Se pensam assim, porque não referendam a opinião da população sobre a corrupção política, ou sobre as leis que fazem contra a legitima vontade do povo soberano, como se faz em países democráticos? Só se copia o que está mal, como o que diz respeito ao capitalismo selvagem dos EUA, que tem arruinado o planeta; ou com procedimentos políticos na Inglaterra, que foi um exemplo de democracia, mas que já não o é.

Os seus governos estoiraram com os fundos europeus de coesão e reestruturação, distribuindo-os pelos seus Acólitos, Famílias & Amigos, Lda., que enriqueceram à custa da miséria actual da população, como todos se lembram; pôs o restante em circulação para dar a ilusão que todos tinham enriquecido, enquanto a inflação cobriu. Estamos hoje a pagar o atraso estrutural e improdutivo que estes roubos ao povo e a má administração originaram. Quase no fim do seu mandato, reduziu as vagas para medicina, ocasionando a corrente falta de médicos. Que pior poderia ter feito? Só se fosse a instituição da pena de morte para os pobres pelo crime de serem pobres. Não contente, já faz agora planos para eliminar os referendos. que mais poderemos esperar duma tal corja?

Fóra com eles!!!

4 mentiras:

O Micróbio II disse...

mentir é feio... :-)

Mentiroso disse...

Ser surdo e cego, ignorante e pobre de espírito não é feio, é de atrasado mental. Fácil de manifestar, três palavras bastam.

A. João Soares disse...

Devemos ser contra o aborto, isto é, contra o ministro da saúde. Gosta de se ouvir a dizer disparates que nem são pensados. Vomita as piores nojeiras.
Mas o aborto, aquele que os políticos não quiseram decidir, que puseram ao critério dos eleitores e que depois condicionaram empenhando os partidos numa decisão a que fugiram, quando pediram a opinião dos eleitores, este aborto não é um problema de Saúde. A gravidez não é doença, o feto não é um cancro a retirar, o espermatozóide não é um vírus. Por isso, não deve prejudicar os doentes que estão nas listas das consultas, dos internamentos ou das cirurgias. Pelas mesmas razões, não deve ser subsidiado pelos dinheiros públicos, que tal como não pagam o cabeleireiro, a esteticista ou a lipoaspiração, também não devem pagar a reparação de erros de mulheres ignorantes, estúpidas, distraídas, negligentes, desbragadas, sem moral, que não sabem tomar as milhentas medidas contraceptivas.
O aborto devia ter sido liberalizado há muito e utilizado pelas mãesinhas dos políticos
Oxalá lhes apliquem a eutanásia, muito útil para nos vermos livres deles e para o erário evitar tão exagerados gastos com os seus abusos, d vários tipos.
Cumprimentos
A. João Soares

Paulo disse...

Esses políticos, pelos vistos, foram sempre assim.
Abraço
Paulo