Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


15 de junho de 2007

"A JUSTIÇA PRISIONEIRA DE UM PASSADO «FECHADO»"

«A mediatização da justiça não tem em si nada de ilegítimo na medida em que a justiça diz respeito à sociedade na qual a autoridade judicial não devia aparecer como um mundo fechado, separado da realidade.» (processos Penales de Europa, Association de Recherches Pénales Européennes).

A verdade é que, nos julgamentos mais mediáticos os meios de comunicação quase que se substituem aos tribunais, perante o silêncio ensurdecedor dos magistrados. É notório o embaraço da justiça no lidar com os "casos" mediáticos". Faz lembrar os humildes trabalhadores jovens da provincia na «corrida» aos grandes centros urbanos na sua "luta", constante, com as "luzes da ribalta": uma vida fechada...quase separada da nova realidade, um constante camuflar da juventude inadaptada, um tentar passar em silêncio, subtraindo assim à curiosidade pública os seus traumas afectivos, as suas inibições, renúncias, demissão de novos e diferentes desafios, etc...
Não choca, por isso, o facto dos meios de comunicação "substituierem" a justiça - alguém tinha que pôr termo a tão grande passividade. Choca, isso sim!...é verificar constantemente que não existe segredo de justiça, que nem todos têm os meios necessários que lhes garantem o direito de defesa, que os processos mediaticos raramente terminam numa pena efectiva exemplar, que a honradez e isenção política - que são barreiras anticorrupção importantes - têm agora "pés de barro".
Hoje, a impresa tablóide não se priva de utilizar adjectivos pouco abonatórios que visam criticar de modo injurioso a autoridade judicial e policial. Contudo, não se vislumbra o "peso do braço da justiça" a dar mostras da sua autoridade, afastando assim a esperança de uma «coexistência pacífica» entre os mundos judicial e mediático. Assim ainda acontece entre o mundo rural "profundo" e os principais centros urbanos.

Paulo sempre**

4 mentiras:

Mentiroso disse...

Excelente radiografia da justiça em Portugal, a qual revela a sua alma interior, expressão gritante do seu atraso mental em uníssono com o da população e que tão bem serve os desígnios desonrosos e gananciosos das oligarquias de malditos. Uma descrição completa em poucas frases.

SoNosCredita disse...

o ideal, como em tudo, é encontrar-se o equilíbrio... neste caso, entre o dizer mais alguma coisa, o ir informando (não deixar as pessoas na ignorância), e o não falar demais!

;)

Anónimo disse...

obrigada...Paulo!!!!!!!!!




já volto. com tempo para ler...agora é só mesmo para te agradecer...


beijos.

(piano)

*Um Momento* disse...

E cá andamos nós de "justiça " ´
as costas
Desejo um bom fim de semana e
Beijo... bem aí
(*)