Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


28 de julho de 2007

Idosos esquecidos pelo Poder

Milhares de idosos e famílias deparam com falta de resposta para necessidades, por vezes urgentes, devido ao envelhecimento da população e ao insuficiente investimento em lares, estando 18 mil pessoas em lista de espera para conseguir lugar num lar, segundo disse o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNI), o padre Lino Maia. Estes números, de finais de 2006, dizem apenas respeito ao universo dos estabelecimentos geridos pelas instituições particulares de solidariedade social (IPSS), que representam a fatia de leão da rede de serviços a idosos.

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27 de julho de 2007

Contradições e precipitações dos políticos

Não é necessário estar muito atento às notícias para notar as frequentes contradições e precipitações que são sinal de ausência de uma estratégia de governo com objectivos bem definidos e medidas coerentes a convergir para os superiores interesses da Nação que passam pela melhoria das condições de vida, na saúde, no ensino, na segurança, na Justiça, etc.

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Táctica de Trapaceiro

Cada vez que ouvimos Sócrates falar, ele desmente aquilo a que chama boatos, assim como tudo o que sobre ele e as suas acções se conhece e se comenta pelo país fora, incluindo as demonstrações contra ele. Será que todos se enganam menos ele, que só ele detém a verdade? Se assim for interessa saber o porquê. De três causas possíveis só uma pode ser válida: ou são todos parvos menos ele, ou é ele o parvo, ou o que diz é no intuito de fazer de nós parvos.

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25 de julho de 2007

Regime totalitário anti-sindical

Como anarquista, a minha missão neste blog é denunciar os erros e as trapaças do poder e do Estado, como os meus amigos e visitantes bem sabem. Por vezes, esta actividade perversa do governo é feita pela calada, com total desconhecimento da opinião pública. Noutras ocasiões, agora cada vez mais frequentes, ela é feita abertamente, com total desprezo pelos valores democráticos que orientam o regime político português.

CIDADÃOS FAÇAM A REVOLUÇÃO, JÁ!

(Publicado originalmente n' O Anarquista a 20 de Julho de 2007)

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19 de julho de 2007

A Máfia Política Prepara o Fim de Portugal

Um artigo da autoria de D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, foi ontem publicado no blog Do Mirante. O conteúdo to texto é dos mais significativos e realistas que se têm lido ultimamente. Só por si é motivo para despertar as consciências e acabar com a cobardia popular, causa principal da situação vergonhosa vivida em Portugal, provocada pela incapacidade dos governantes que se defendem com a mais ultrajante, estúpida e nojenta arrogância.

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Teremos ainda Portugal?
Por D. António Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro


O título tem um tom provocatório, mas eu vou justificar. Não digo que esteja para breve o nosso fim de país independente e livre. Mas, pelo andar da carruagem, traduzido em factos e sintomas, a doença é grave e pode levar a uma morte evitável. Aliás, já por aí não falta gente a lamentar a restauração de 1640 e a dizer que é um erro teimarmos numa península ibérica dividida. De igual modo, falar-se de identidade nacional e de valores tradicionais faz rir intelectuais da última hora e políticos de ocasião. O espaço nacional parece tornar-se mais lugar de interesses, que de ideais e compromissos.

Há notícias publicadas a que devemos prestar atenção. Por exemplo: um terço das empresas portuguesas já é pertença de estrangeiros; 60% dos casais do país têm apenas um filho; vão fechar mais cerca de mil escolas ou de mil e trezentas, como dizem outras fontes; nas provas de língua portuguesa dos alunos do básico, os erros de ortografia não contam; o ensino da história pouco interessa, porque o importante é olhar para a frente e não perder tempo com o passado; a natalidade continua a descer e, por este andar, depressa baterá no fundo; não há nem apoios nem estímulos do Estado para quem quer gerar novas vidas, mas não faltam para quem quiser matar vidas já geradas; a família consistente está de passagem e filhos e pais idosos já não são preocupação a ter em conta, porque mais interessa o sucesso profissional; normas e critérios para fazer novas leis têm de vir da Europa caduca, porque dela vem a luz; a emigração continua, porque a vida cá dentro para quem trabalha é cada vez mais difícil; os que estão fora negam-se a mandar divisas, por não acreditarem na segurança das mesmas; os investigadores mais jovens e de mérito reconhecido saem do país e não reentram, porque não vêem futuro aqui; a classe média vai desaparecer, dizem os técnicos da economia e da sociologia, uma vez que o inevitável é haver só ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres; os políticos ocupam-se e divertem-se com coisas de somenos; e já se diz, à boca cheia, que o tempo dos partidos passou, porque, devido às suas contradições, ninguém os toma a sério; a participação cívica do povo é cada vez mais reduzida e mais se manifesta em formas de protesto, porque os seus procuradores oficiais se arvoram, com frequência, em seus donos e donos do país e fazedores de verdades dúbias; programa-se um açaime dourado para os meios de comunicação social; isolam-se as pessoas corajosas e livres, entra-se numa linguagem duvidosa, surgem mais clubes de influência, antecipam-se medidas de satisfação e de benefício pessoal…

Não é assim, porventura, que se acelera a morte do país, quer por asfixia consciente, quer por limitação de horizontes de vida? É verdade que muitos destes problemas e de outros existentes podem dispor de várias leituras a cruzar-se na sua apreciação e solução. Mais uma razão para não serem lidos e equacionados apenas por alguns iluminados, mas que se sujeitem ao diálogo das razões e dos sentimentos, porque tudo isto conta na sua apreciação e procura de resposta.

Há muitos cidadãos normais, famílias normais, jovens normais. Muita gente viva e não contaminada por este ambiente pouco favorável à esperança. Mas terão todos ainda força para resistir e contrariar um processo doentio, de que não se vê remédio nem controle? Preocupa-me ver gente válida, mas desiludida, a cruzar os braços; povo simples a fechar a boca, quando se lhe dá por favor o que lhe pertence por justiça; jovens à deriva e alienados por interesses e emoções de momento, que lhes cortam as asas de um futuro desejável; o anedótico dos cafés e das tertúlias vazias, a sobrepor-se ao tempo da reflexão e da partilha, necessário e urgente, para salvar o essencial e romper caminhos novos indispensáveis. Se o difícil cede o lugar ao impossível e os braços caem, só ficam favorecidos aqueles a quem interessa um povo alienado ao qual basta pão e futebol…

Mas não é o compromisso de todos e a esperança activa que dão alma a um povo?

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17 de julho de 2007

Finalmente, o Programa Allgarve!

O Manuel Pinho, nosso anedotíssimo ministro da Economia Feita Pelos Outros, lançou finalmente em Faro o seu célebre Programa Allgarve, alvo de tanta expectativa de há meses a esta parte. Como se pode ver pela foto ao lado, afiambrou-se especialmente para a ocasião, livrando-se da incómoda gravata que lhe travava os soluços da falta de habituação aos cocktail-parties que raríssimamente frequenta, por expressa indicação do Sócrates, desde o disparate da mão-de-obra barata lá na China.

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12 de julho de 2007

Pequena Reflexão Sobre as Municipais de Lisboa

Agora que se aproximam as eleições municipais em Lisboa, é uma boa altura (talvez como qualquer outra) para analisarmos sucintamente alguns dos principais candidatos.

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9 de julho de 2007

O Estado ganacioso

Há situações com as quais, como anarquista, me regozijo alarvemente. Neste caso, trata-se de uma verdadeira rabecada que o Estado português apanhou da Comissão Europeia, precisamente daqueles que o nosso governo respeita como deuses, acima de todas as coisas. Mais a mais, estando Portugal agora na presidência da União, devíamos estar acima de toda a suspeita, não é?

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7 de julho de 2007

Crime e Bandalheira na Polícia

Agentes da Polícia foram apanhados com a boca na botija, acusados e presos por prevenção. Casos de crimes praticados por agentes das polícias não são novidade. Todavia, a situação em Portugal – em lugar de melhorar – tem-se agravado enormemente na última década. O ministro da Administração Interna diz que nenhuma instituição está livre da prática de crimes. Será esta a realidade ou mais uma realidade fabricada por políticos para se desresponsabilizarem, como se costume?

A cada mês que decorre ouvimos mais desgraças sobre o que se passa com as forces policiais nacionais. Espancam as pessoas nas ruas e nas suas instalações, andam aos tiros à toa e «por dá cá aquela palha», espancam e matam aqueles que perseguem. Durante interrogatórios espancam frequentemente os interrogados, chegam a matá-los e há alguns anos atá arrancaram a cabaça a um. Que selvajaria é esta? Todos factos que no Far West do século XIX se podiam ter feito mais frequentemente, mas não pior. Todos estes acontecimentos se têm vindo a agravar de forma progressiva e contínua, contrariamente aos anúncios dos governos sobre medidas tomadas no sentido de corrigir a situação. É assim, o progresso em Portugal: retrógrado. Enquanto os outros países se têm civilizado, temos aqui uma prova entre tantas das obras dos honestos governantes portugueses.

À semelhança dos políticos que assim os amoldaram e seguindo os seus exemplos, as forcas policiais portuguesas foram-se transformando em bandos de selvagens incompetentes que operam sob os mesmos princípios que os bandos de salteadores. Todos estes acontecimentos cimentaram Portugal nas listas negras de todas as organizações mundiais de defesa dos Direitos Humanos mundiais. Os links para estes casos, que além dos factos acima mencionados incluem tortura, foram já apresentados noutro poste, embora num contexto diferente. Efectivamente, existem mais, como no site do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, mas estes são suficientemente elucidativos e um só que fosse bastava para ser uma vergonha.

Que se passou com estas antigas instituições para terem progressivamente perdido as estribeiras a este ponto? Segundo reportagens e entrevistas aos seus membros apresentadas recentemente, explica-se o mal-estar que se tem instalado nelas. Os agentes não têm qualquer formação, porque aquilo que lhes é administrado como se o fosse, não o é: os resultados estão patentes. Aos agentes não é administrado o ensino necessário nem adequado ao comportamento e procedimento devidos no cumprimento das suas funções. Alguns deles são mortos em serviço devido aos maus procedimentos.

Os agentes com menos de 30 anos de idade vivem sós, na sua maioria, e na sua solidão encontram-se por vezes desorientados ao ponto do índice de suicídios na profissão ter disparado para 5 por ano, dos 22000 que compõem os corpos. É duas vezes e meia a média nacional.

A assistência, o apoio, o aconselhamento e o rastreio são sempre ineficientes e incompetentemente efectuados, ou mesmo inexistentes nalguns casos. Estão praticamente abandonados a si mesmos. Aqueles que os prestam são pseudo profissionais em tudo comparáveis aos que, nos casos ultimamente conhecidos, consideraram professores moribundos aptos para o serviço. Este problema de incompetência entremeado de abuso, ignorância e arrogância é geral no país, a começar pelos governantes, evidentemente. Ao que se conhece, aqueles que sofrem de depressões andam por aí à solta, em serviço e com armas. Eles próprios se consideram perigosos devido à falta de ajuda médico-psicológica e aconselhamento profissional adequado. Situação inconcebível, por comparação às de países que têm um “exército” de pessoal competente adstrito a esse fim. Se matam alguém ou se suicidam, de quem será a responsabilidade por essas mortes e pelo crime? Quem são os verdadeiros criminosos?

Para reflectir e não esquecer. Que significará a coincidência e a relação entre o aumento de crimes praticados pelos agentes da polícia e o aumento dos seus suicídios? Estarão os governantes cegos que pretenderão que nós somos cegos? E porquê?

Paralelamente a estes acontecimentos e coincidências, ainda há mais um. Os meios de combate ao crime têm sido drasticamente reduzidos. Alguns destes factos são simultaneamente explicativos do modo como os governos se têm ocupado das forças de segurança e da incapacidade dos chefes. Uns preferem combater o crime pondo “mais polícias na rua” em lugar de acabarem com a miséria que gera o pequeno crime (que eles invocam como razão para pôr mais polícias na rua) e com a ineficiência da polícia – seriam os procedimentos adequados, mas que não dão votos para lhes permitir continuar com a sua corrupção. Os outros (os chefes) provam a sua incapacidade de controlo, de chefia, de comando e de se fazerem cumprir, por exemplo, reduzindo até o carburante para os veículos. É mais fácil para incapazes.

De quem será, pois a culpa da bandalheira que abrangeu as polícias tão profundamente? Ainda não se ouviu muito sobre a Judiciária, mas dado serem humanos como os outros e estarem sujeitos a condições semelhantes, tudo está encoberto, escondido. Esse pessoal devia também falar.

Entretanto, ouvem-se os dirigentes – parasitas incompetentes como todos os outros dirigentes nomeados pela corrupta corja oligárquica – dizerem frases do género na corporação têm ocorrido "alguns casos de suicídio, poucos”. O bandido acha poucos, talvez quisesse que se suicidassem metade dos agentes por ano! O canalha encobre os culpados; para defender o seu tacho prefere o sofrimento da população pelo comportamento dos agentes e que estes também sofram e continuem a suicidar-se. Que outra razão poderá justificar o seu comportamento, se ele próprio o confessa?

Para se constatarem outros factos altamente significativos e descritivos desta situação originada na corrupção, veja-se um artigo publicado sobre o assunto no site da Mentira!Ou ainda uma descrição de porque vivemos numa lixeira.

A única solução para este problema, assim como para praticamente todos os outros indesejáveis e perniciosos que afectam a desgovernação do estado português de modo idêntico, só pode ser a mesma já mencionada: seguir o exemplo do que os outros povos fizeram com os seus políticos para terminar com a corrupção que originou esta situação.

A corrupção não pode ter fim com mezinhas que mais não servem que para atirar areia aos olhos dos eleitores. Nem enquanto for admitida a um só dirigente sequer. A corrupção só poderá começar a ter fim com o fim dos privilégios e da imunidade à responsabilidade dos governantes e outros que tais. Só poderá começar a ter fim quando mais nenhum cargo neste país possa ser atribuído por nomeação em lugar de por concurso público. Só poderá começar a ter fim quando estas medidas forem implantadas e seguidas obrigatoriamente.

Não se pode permitir a formação duma Nova Classe acima da Constituição, da Justiça e da Cidadania nacional e contra o seu artigo 3º, que tudo e todos controle impunemente, aliada aos magnatas da exploração humana.

Enquanto estas medidas não forem adoptadas como norma intransponível e sem excepções, como nas verdadeiras democracias, o descalabro tem que continuar e é tudo mentira!

Para cúmulo. Tem-se assistido ultimamente à ressuscitação do sistema Nazi ditatorial pelo caminho tomado pele governo pseudo-socialista e pseudo-democrata do Zé Sousa.

Se concordam, façam um esforço para o bem comum e passem a palavra em lugar de procederem como carneiros passivos e inactivos. Há quem esteja enganado, pensando que Deus enviará um arcanjo para salvar atrasados mandriões.

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1 de julho de 2007

DFEITOS DE FABRICO NUMA IMAGEM ARTIFICIAL


"Depois de andar durante pouco mais de um ano em busca de asilo político estável, sucessivamente expulso daqui e dali (por imprudência, quando não por falta de senso), pode dizer-se pois, curiosamente, que na realidade o «exílio» de Spínola começa com o seu regresso a Portugal: agora, sim, estava verdadeiramente «exilado» da vida política do País e da sua própria vida profissional, posto à margem das suas ambições e da sua carreira. E, como o País, também o exílio do marechal acabou por se encontrar sem rumo e sem objecto.

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