Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


10 de março de 2010

Plano de Desestabilização e Retrocesso

Quem quer que alguma vez tenha lido um verdadeiro plano de fomento nacional, português ou estrangeiro, terá que reconhecer que esse plano alcunhado de PEC, agora foi publicado e certamente aprovado pelos partidos nada mais é de que um novo prego no caixão da economia nacional.

A aprovação dos partidos só demonstra mais uma vez que essa canalha não nos serve, que o seu único interesse e razão de ser é conquistar os tachos e mantê-los a fim de poder roubar impunemente.

De outro modo, ao plano do governo – que só agravará a situação vigente por medidas que não passam de mezinhas ou inadequadas – teriam sido feitas as apropriadas propostas de modificação. Mas não é isto que vemos.

Este artigo não pode ser curto, visto ser necessário justificar o que fica atrás ponto por ponto, sem o qual as mais diversas interpretações seriam possíveis.

O que vemos é em primeiro lugar a manutenção dos vencimentos de todos aqueles que ganham mais e deveriam dar o exemplo, como noutros países (governo e administração do estado completa), manutenção de tachos desnecessários, cuja única finalidade de existência é claramente a fabricação de jobs para os bois parasitas à custa da nossa miséria. Em face da manutenção destas vigarices tornadas roubos legalizados pelas máfias políticas, não devemos ter pejo em dizer a verdade: estamos nas mãos de seitas de filhos da p. que nos roubam e nos desgraçam de todos os modos porque nós lhes permitimos e lhes aprovamos esse comportamento, simplesmente por não reclamarmos eficientemente.

O que vemos em segundo lugar é a quase completa ausência de investimentos razoáveis e produtivos, excepto a construção de edifícios públicos e de estradas, todos necessários. Para os desnecessários, em lugar do abandono da idiotice das linhas de alta velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo em lugar de as susoender, não vemos mais qualquer investimento naquilo que falta e que não é pouco.

Não há qualquer plano para desenvolvimento nem de socorro pelo que os governos do Cavaco destruíram – pescas, agricultura e indústria, instrução – acrescido das necessidades verdadeiramente básicas para um qualquer avanço.

Essas bases do desenvolvimento, do progresso e da democracia jamais foram tomadas em conta por qualquer governo do pós-Abrilada. Vê-se hoje bem onde isso nos levou. No entanto, isso foi previsto na altura dos governos do Cavaco, seu progenitor. Não é necessário ser super-dotado para o compreender, mas apenas usar a própria mioleira – em lugar de dar ouvidos aos corruptos mafiosos e aos jornaleiros desinformadores – simplesmente comparando as medidas tomadas nos países que se desenvolveram com as que desgraçaram este país, não esquecendo de comparar também o procedimento dos próprios políticos e como os povos os domesticaram.

As bases do desenvolvimento e também da democracia, são a instrução, a saúde, a justiça, a segurança social, as comunicações e a eliminação da burocracia. Pelo que verificamos quotidianamente, todos estes pontos são uma lástima em Portugal. Pergunta-se, pois: Como crê um povo tão estúpido que vive em democracia ou que pode desenvolver-se? Estúpido é pouco, pois que não só não é incapaz de compreender e procurar as bases da sua própria felicidade, como ainda aprova quem o destrói sistemática e continuamente.

Tudo isto está errado em Portugal e afasta-se do caminho seguido pelos países que conseguiram desenvolver-se. Todos os países têm sistemas melhores ou piores. Um dos grandes males tem sido a persistência a cópia sistemática de só o que está errado neles. Um exemplo flagrante é o da Espanha, pais dos mais atrasados e sem democracia, de que a jornaleirada – ignóbil desinformadora e principal responsável da ignorância nacional, conjuntamente com a instrução – não pára de injectar na desinformação num modo repulsivo e pernicioso para o país. Portugal tem-se tornado assim a autêntica estrumeira da Europa.

Vejam-se como são algumas dessas bases do desenvolvimento e também da democracia em Portugal e como elas exemplificam o fenomenal e constatadoo atraso mental duma população que não sabe o que quer, nem do que precisa.

Em lugar de reformar completamente o serviço de saúde – adaptando-o ao modo europeu, em que todos os médicos trabalham para ele e são pagos em função duma tabela para actos médicos – o governo atirou-se de cabeça a construir hospitais e prossegue no mesmo caminho que favorece a implantação dos lobbies da saúde erradicados dos países democráticos europeus por não serem democráticos e gerarem desigualdade. Isto agrada a um povo parvo e dá votos.

Em lugar de erradicar a burocracia, que além de impedir o desenvolvimento favorece a corrupção, o governo aplicou mezinhas, mas apenas pontualmente, ou seja, nada fez sobre o grosso do assunto. Fez grande reclame para sacar votos e a oposição criticou, aproveitando a estupidez do povo, com o mesmo objectivo de sacar votos aos mesmos atrasados mentais. Com tamanha ignorância tudo é possível às máfias oligárquicas constituídas por associações de criminosos de direito comum. Em lugar de criticarem a escassez das reformas por insuficientes, os malvados criticaram a própria base, reprovando qualquer reforma. Com canalhas destes por todos os partidos, como as esperar verdadeiras reformas necessárias?

A ministra da educação não fez melhor do que qualquer dos seus predecessores, nem mais tem servido que para apaziguar os ânimos agitados pela “pétasse” anterior. A instrução destruída pelos governos do Cavaco, continua na mesma e nenhum partido reclama ou propõe o seu salvamento. Contudo é facto inegável e mundialmente conhecido de que quanto maior e melhor for a instrução geral de um qualquer povo, mais ele ganha e melhor vive. O dito plano de retrocesso do governo nada prevê a este propósito. Os outros partidos tampouco. Continuemos pois assim e não reclamemos por sermos ignorantes, atrasados e pobres, pois que as soluções são sistematicamente rejeitadas, os que corruptos que berram contra qualquer medida, por pequena que seja, ainda estão a piorar a situação e não apresentam propostas válidas.

Todos sabemos o descontrolo e o fracasso que reinam na justiça, que disso só tem o nome. Magistrados e juízes indignos, pedantes, arrogantes, ignorantes, incapazes e mandriões. Por demais, segundo se comportam, esses abortos igualmente corruptos querem ser também funcionários. Acham-se e tratam-nos como um «órgão de soberania»; que ridículo, pois que essa pretensão e admissão demonstram inequivocavelmente a falta de democracia, já que nela o único soberano é o povo. Facto importante é o direito à justiça ter sido praticamente anulado pelo maldito impostor e vigarista mor do Cagão Feliz e o PS, neste governo, nada ter feito para o repor e tornar universal, como em qualquer democracia. Este assunto nem é referido no plano de destruição agora apresentado pelo governo e é tacticamente aprovado por uma oposição que prova não ser melhor.

A segurança social continua numa penúria de morte por falta de remédio comparável ao que lhe deram nos países democráticos. Por um lado, este governo nada fez; por outro, o mesmo Cagão Feliz e a Manela Leiteira, contrariamente aos sistemas democráticos, querem aumentar o tamanho da fossa entre mais pobres e mais ricos, com sistemas que a população desinformada ao máximo nem compreende a malvadez que isso encerra. As reformas duplas de montantes incontrolados e injustificados não mereceram o interesse do governo nem da oposição. Idem para certos vencimentos, exagerados em países ricos, criminosos num país onde na sua maioria são dos mais miseráveis da Europa. O Zé povinho paga. O dinheiro roubado à nação para dar à corrupção política, um montante total superior ao de qualquer país europeu, não pode ser tocado, os corruptos não têm que contribuir, mesmo que o Sócrates clame que o mal deva ser distribuído pelas aldeias. Mentira! Mentira apoiada por todas as associações de criminosos que em conjunto e em uníssono votaram a lei do roubo pelo seu financiamento.

O dito Plano de Desestabilização e Retrocesso não faz qualquer menção à imprescindível luta contra a corrupção, fonte da maioria os males do país.

Trata-se, pois, de um evidente Plano de Desestabilização e Retrocesso apoiado ou aceite – o que é idêntico – por toda a pandilha política, indistintamente da cor ou dos princípios (!) que proclamam. Os bodes e as cabras berram todos, mas é mesmo só isso, pois que nenhuma proposta de interesse para o bem do país é apresentada. Pura e genuína falsidade. Se não se assentar um jugo no cachaço dessas bestas jamais haverá uma saída da crise, pois que mesmo fazendo-o, visto o ponto baixo a que chegámos, ela está para durar décadas. Bramir contra a continuação do desemprego ou contra tantos outros males sem apresentar ideias lógicas e comprovadas noutros países só pode ser por sofisma de caçar os votos dos ignorantes incautos. Bradar contra um partido ou outro, para quê, se todos roubam à vez e nenhum em 36 anos fez melhor? Porque distribuir os restos do roubo geral para dar a ilusão de riqueza, provocando assim uma inflação muito superior a 5%, como fez o Cavaco, é realmente querer matar o povo e gozá-lo, iludindo-o a votar a sua morte. Foi o que se passou. Agora, quem votou isso que o aguente a pé firme e cale qualquer reclamação. Idem para os que o elegeram como recompensa de os ter atirado para a miséria. São factos passados cujas consequências se vivem hoje, não necessitam de qualquer prova adicional. Incrível a estupidez crassa da população nacional.

Rédea curta em todos eles e bem depressa se se quiser uma democracia e viver melhor, ou não se reclame parvamente. Não há outra solução. Está provado por todas as verdadeiras democracias em que melhor se vive no planeta. Se se quiser assim continuar, que não se reclame.

3 mentiras:

Anónimo disse...

Esta frase esta' errada:
"A aprovação dos partidos só demonstra mais uma vez que..."

Quando se usa o artigo definido plural esta'-se a falar da totalidade, de todos os partidos. Mas na votaçao de 2a. feira proxima nao serao todos os partidos que aprovarao o PEC, pois o PCP votara' contra.

Portanto, a frase deveria ser "A aprovação de partidos", nao "dos partidos". A responsabilidade pela aprovação cabera' ao PS, PSD e CDS.
Convem precisar as coisas e nao fazer generalizaçoes injustas.

Mentiroso disse...

Caro Anónimo,

Poderia ser assim, mas não é. Com efeito, em certas línguas existe o artigo partitivo, o qual faz realmente essa distinção e daria a ideia avançada com mais acerto. Por exemplo, em francês há o «de» e em inglês usa-se «some» para definir a ideia de quantidade indeterminada, que é a definição do artigo partitivo.

Porém, esse artigo não existe na gramática de português, pelo que não há modo de o empregar, sendo o uso tal e qual como na frase do artigo citada. Por demais, em português é correcto fazer preceder um substantivo por um artigo, e o artigo a empregar neste caso é certamente o definido, como lá está. Não quer isto dizer que não se possam encontrar erros e gralhas de diversos géneros nestes posts, só que este não o é.

De estranhar o uso do apóstrofo em lugar do acento gráfico no comentário. Não se compreende que alguém que faça tal observação os troque de maneira tão descabida. Descabida, porque mesmo no caso de utilização dum teclado que não possua os acentos existem vários modos para para os empregar. De entre eles, os três mais simples (existem outros) devem ser: (1) um corrector ortográfico de português, o qual colocará os acentos lá onde eles faltarem; (2) o uso do conhecido Mapa de Caracteres do Windows; (3) usar a tecla "Alt" com o número do carácter do conjunto de caracteres instalado no computador.

Obrigado pela intenção expressa no comentário.

Anónimo disse...

Bem bem...nem frases do NOVO ACORDO de linguas os PORTUGUESES se irão entender.......é por demais e se bem se entende que o PEC é coisa do OUTRO MUNDO para enganar os PORTUGUESES.
Vejamos que o ORÇAMENTO foi APROVADO com aprovação do PS e abstenção do PSD E CDS/PP e votos contra do restos dos partidos com assento no PARLAMENTO.
O ABSTER-SE não livrará a RESPONSABILIDADE dos PARTIDOS que se absteram num amanhã inglório (sim inglório que não trará qualquer beneficio aos PORTUGUESES) antes pelo contrário trará SIM beneficios aos que APROVARAM o "SEU" ORÇAMENTO.
Deixemo-nos de ILUSÕES, não iremos esperar que haja uma MELHORIA de VIDA para os PORTUGUESES, irá SIM trazer beneficios para POLITICOS isso sim.

touaqui42