Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


30 de junho de 2010

Miséria Humana

O texto adiante reproduzido foi escrito pelo conhecido professor, ensaísta e escritor Eduardo Prado Coelho e publicado no jornal Público há pouco mais de três anos.

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A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria-prima de um país. Porque pertenço a um país onde a esperteza é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais o que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando-se os demais onde estão.

Pertenço ao país onde as empresas privadas são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para lhe não dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.

Como "matéria-prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "chico-espertertice portuguesa" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, eleitos por nós. Nascidos aqui, não em outra parte.

Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados… igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa Portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda. Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e estou seguro que o encontrarei quando me olhar no espelho. Aí está. Não preciso procurá-lo em outro lado. E você, o que pensa? Medite!

Eduardo Prado Coelho


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E então? Algum pobre pasmado ou desmiolado acreditará ainda que tudo há-de mudar nos outros sem que ele mesmo mude? Estupidez? Não. Cúmulo da estupidez? Também não, ou não só, vivem na idade da pedra, mas com muita auto-estima. Ao ouvi-los, até os juízes assim pensam. As crianças, como produto natural dos pais, são por eles transformadas em pequenos monstros, futuros grandes monstros quando adultas. Reflicta-se o que virá a ser a filha da autora da mensagem reproduzida abaixo, impedida de estudar e aprender.


Os circos armados no parlamento com as comissões de ética – que antes de terem início já se sabe que não podem chegar a qualquer conclusão à parte o roubo para as algibeiras dos que as compõem – são outras tantas evidências do estado do país, ou não fosse essa a única razão para que elas continuem a exercer-se.

Civismo, cultura, consciência, honestidade, valores fundamentados (não heróis rascas) e bons princípios são as palavras-chave que serviram de modelo às democracias-modelo mais avançadas que tanto se enaltecem. No entanto, só de estrumeiras como a Espanha os labregos e impostores jornaleiros nos querem impingir os piores exemplos. Se Portugal se tivesse colado a países avançados e lhes tivesse seguido as pegadas que os levaram ao sucesso, de certo não seria arrastado no mesmo esgoto que a Espanha.

A corrupção política existe em todo o mundo, mas como em Portugal é um exagero só possível pela ignorância popular que a permite e como anormais pensa que não e assim muito errado, que pode também tirar proveito (que loucura!).

O avanço dos países civilizados europeus, porém, deve-se ao contrário. Estes problemas e outros idênticos foram-nos criados pela contínua e persistente desinformação da jornaleirada imunda que teima em esconder-nos a realidade, simultaneamente criando nos atrasados um orgulho tão desmedido como injustificável por se basear em valores rascas e incivilizados. Ficou assim a população impedida de lutar contra a corrupção política ficando entregue ao seu bel prazer e por ignorância impedida de melhorar a sua vida: caiu na desgraça que se conhece.

Vejam-se os dois pontos abaixo. Estamos perto de eleições presidenciais. Como candidatos, temos um assassino e um aldrabão, cada um defendendo a sua máfia, e ainda um homem que provou ser honesto e possuir uma vontade de ferro, indispensável à sua vida profissional (para quem tenha conhecimentos para compreender como e porquê).

Por um lado, os canalhas jornaleiros não param de bojardar sobre os dois trastes monstruosos, mas raramente referem o único digno dos três. Houve mesmo o indivíduo que mais nos roubou no seu tempo, o Mário Soares, que disse – por outras palavras suas – que o honesto não servia para presidente por estar afastado da política. Isto é importante, mas precisamente no sentido contrário com que o Soares pretendeu ridicularizá-lo.

Por outro lado, a estupidez nacional vai de novo patentear-se nessas próximas eleições precisamente rejeitando o único honesto e elegendo um dos monstros abjectos. Absolutamente de acordo com as palavras do E. P. Coelho nas suas duas acepções.

Tendo em consideração o significado das frases do texto transcrito, também não é difícil de concluirmos que tantos blogs que se limitam a críticas políticas sem comparar o comportamento dos políticos ao do povo (como é de uso nos textos do presente autor) são geralmente críticas movidas apenas por fanatismo e sectarismo políticos cegos ou de má fé, como é o caso do blog do José Maria Martins, que mais explicito seria difícil.


Nota: Este artigo do Eduardo Prado Coelho foi já publicado, juntamente com outros de António Barreto e de Paulo M. A. Martins no Blog do Leão Pelado, cerca de dois meses antes do seu falecimento, em 25 Agosto de 2007. O seu artigo, porém, parece estar hoje mais vivo e actual do que quando foi escrito, bem comprovado por todos os acontecimentos que se atropelam sem interrupção e que nos gritam as suas palavras.

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27 de junho de 2010

O Mito de Abril –
Descalabro e Ruína Nacional

Após 36 anos de desgraça nacional torna-se necessária uma análise profunda – ainda que aqui apenas resumida – das circunstâncias que a originaram. Isto, claro, caso se queira viver em democracia e repudiar a miséria em lugar de prosseguir no mesmo caminho.

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Eu e outros palermas ainda mais sacrificados do que eu, andámos a lutar por uma verdadeira democracia em vão.

Mete-me nojo todo este bacanal em que transformaram Portugal, toda esta gente não merece, nem sequer respeita aqueles que antes de Abril de 74 tiveram o sonho de querer um Portugal melhor, que sofreram física e psicologicamente para que as novas gerações tivessem mais liberdade e uma vida melhor, toda esta gentinha não passa dum monte de estrume, o que mais se vê é gente sem personalidade, sem carácter, sem honra, o que conta, actualmente, é deitar a boca à teta da vaca, o resto que se lixe, mas atenção, a vaca já não tem mais ração para comer e vai secar dentro em pouco, e depois como vai ser???

Olhando para trás, há 40 anos, vejo um jovem, então com 20 anos, que poderia ter um futuro razoável, envolvido em lutas contra um regime autoritário, luta essa, modesta é certo – dentro daquilo que me era possível – até porque estava nessa altura ao serviço das F.A., e olho para esse tempo, e 36 anos após um acontecimento, que na altura me encheu de alegria e esperança, e que vejo? Que afinal foi um esforço em vão.

A raiva é tanta, que maldigo a minha fraca visão, muitos, que nem um palha mexeram antes de Abril, souberam aproveitar-se e hoje estão em situações que não merecem, o oportunismo pós-Abril é mais que muito, não tenho sequer palavras para descrever a minha enorme frustração com esta gente, com estes governantes, com os militares, que parece que vivem noutro mundo, que não vêem nada, não dizem nada, não ouvem nada, já nem falo sequer nos partidos, que, aproveitando-de da ingenuidade e das crenças políticas de cada um, se utilizaram disso para melhor enganar este pobre povo cada vez mais explorado e vilipendiado.

Portugal passou dum país de gente séria e trabalhadora a um coio de facínoras, chulos e oportunistas, quanto menos vergonha se tiver mais proveitos se tiram, pode-se vender a Pátria aos talhões que ninguém reage nem diz nada, pelo contrário, ainda tenta tirar partido disso.
Este pobre país está atravessar a sua maior crise de sempre, não só económica, mas igualmente de valores.

Os Filipes, nomearam um Miguel de Vasconcelos, hoje, há centenas ou milhares de homónimos dessa figura sinistra, o país está podre, está totalmente a saque, transformou-se numa farândola aonde uns milhares de ex-pés descalços conseguiram por artes "mágicas", apoderarem-se duma fatia importante do bolo da Nação, deixando milhões na miséria. Ainda há dias, foi divulgado que 2009 viu crescer mais 600 novos milionários, mas quantas dezenas ou centenas de milhares de pobres e miseráveis não cresceram igualmente no mesmo período???

Fala-se muito em direitos e democracia, mas isso está reservado apenas para alguns privilegiados, para uma corte que até abdica do pai e da mãe se for necessário, se daí tirar proveito.

As novas gerações, ao invés de lutar contra esse vitupério, não, tentam é safar-se como podem, desonrando completamente os seus antepassados que construíram esta Nação à força de sangue e sacrifícios, nada mais lhes parecesse interessar que não o seu futuro, pensando com isso, que vão assegurar alguma coisa, esquecendo que outros atrás virão que os colocarão fora da gamela e assim sucessivamente.

Actualmente temos o pior Presidente da República que por este país passou desde a 2ª República, juntamente com um dos piores senão mesmo o pior 1º Ministro de sempre.
Este duo, tem, cada um à sua maneira, contribuído para levar este país à sua demolição, o último, porque nem uma mercearia consegue governar, o primeiro, porque tendo sido 1º Ministro, porque tendo conhecimentos mais avançados sobre Economia, permitiu que o 1º Ministro estilhaçasse isto tudo só agora falando para dizer que a situação é insustentável.

Se é insustentável, será como Sócrates, quando se desculpou com o facto "do Mundo ter mudado nos últimos 15 dias" para ter aumentar os impostos e retirado regalias e apoios sociais, será que também se serve da mesma cantilena???
Será, que nem sequer reparou que deu um tiro no pé, ao dizer agora uma coisa dessas, não percebeu, que com esse discurso deu munições aos "democratas" do PS para atirarem nele???
Não reagiram em coro Manuel Alegre, Sócrates, Mário Soares, não disseram (e com razão) que esse discurso agora só criava mais dificuldades ao país??? Não percebeu que isso é dar a arma ao bandido, que os especuladores e outros oportunistas do costume, ao ouvirem uma coisa dessas ainda carregam mais no nosso pobre país??? Não percebeu, que até uma criança de dez anos se interrogaria, se o país está insustentável porque é que não falou antes, porque não tomou medidas para evitar isso???

Não disse Manuel Alegre, que o PR tem outras opções, numa clara referência à prerrogativa do Presidente da República poder demitir o Governo se entender que não está a conduzir o país como deve ser???

Não saiu Sócrates como "vítima" da situação, ao referir-se: "que por vezes, tem a impressão de que puxa sozinho pelo país", transformando-se, dessa forma, no "sacrificado" da situação, quando é um dos principais responsáveis pelo desastre nacional???

Não haverá na casa presidencial, um assessor de jeito, que diga ao PR aquilo que é inconveniente dizer publicamente, não só para não prejudicar e dar má imagem do país, como até para si, dando aos opositores armas de arremesso???

Será, que um homem, que com um discurso da "má moeda" deu cabo dum governo do seu partido, que tinha a fama e apregoava que "nunca se enganava e raramente tinha dúvidas", agora consegue dizer uma coisa dessas nesta altura, quando tudo apontava - há muitos anos - para um desfecho destes???

Será, que andava tão entretido a visitar velhinhos e criancinhas que não deu por nada???

Como, pergunto eu, vamos conseguir dar a volta com um dueto destes? Num já ninguém acredita, o outro nada faz para que tenhamos esperança, que tenhamos um futuro, será que se esquecem, que ambos estão debaixo do fogo de observadores internacionais, que podem duma virada aplicar-nos a "teoria da má moeda" e rebentar com este país???

Mas, afinal, foi para isto que eu me lixei???
Raios me partam, nunca acerto em nada, bardamerda para os meus valores, só servem para os outros limparem o cu.
Cumprimentos.


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Não é muito difícil de compreender que somos desgovernados, roubados e atirados para uma miséria moral e financeira por bandos de cobardes e traidores. Matem-nos, como ao Miguel de Vasconcelos. Onde está a coragem e a justiça de outros tempos? Substituída por valores rascas e heróis malditos? Então merecemos o que temos.

Para quem não tenha vivido nos tempos da ditadura, aprenda que o que políticos e jornalistas afirmam sobre liberdades é falso por ser apresentado de modo a estropiar a realidade. É verdade que durante o regime não havia liberdade política nem jornalística e que estes eram perseguidos e presos injustamente e os primeiros por vezes assassinados. Porém, na primeira parte o regime foi verdadeiramente abençoado pelo povo (ditadura ou não, era querida pela nação inteira, mais ainda que o actual regime na Venezuela). Além disso, escondem os falsários e impostores mal intencionados que a falta de liberdade era apenas para políticos e jornalistas. Que a justiça não era corrupta em casos apolíticos, nem incapaz como hoje, nem administrada por ignorantes e incompetentes, como hoje, que mais não têm no papo que a arrogância com que pretendem encobrir os seus defeitos monstruosos. Escondem também que por tudo isso a liberdade da população em geral era muito superior à actual, bastando para isso a sua mentalidade seguir o princípio mais simples e básico da democracia e que hoje sabemos não seguir: a liberdade de cada um acaba onde começa a do seu semelhante.

Se esse regime era decididamente mau, o de hoje é bem pior porque assim o fizeram.

Muitos blogs tratam qualquer acto político condenável apropriadamente, mas concluindo sempre com o elogio camuflado do seu partido e uma incriminação do outro. Jamais acusam actos idênticos praticados pela máfia do seu partido.

A única utilidade de tais blogs é uma contribuição para a cega ignorância nacional, mentindo, enganando quem os ler, aprofundar o mal e evitando qualquer melhoria. Porque, afinal, todos os partidos são clãs diferentes do mesmo tipo de máfias, assim como os mesmos criminosos. Enganando, promovendo a simpatia por uma qualquer dessas associações de criminosos é apoiar a continuidade do estado actual pela dita renovação governamental em que o poder apenas passa de mãos criminosas para outras idênticas.

Um exemplo mais que gritante de tais princípios de autêntica malvadez contra a nação inteira é o blog do José Maria Martins. Descrevendo muito bem casos de actos de políticos pelo menos altamente reprováveis, a sua conclusão é invariável e impreterivelmente sempre a mesma. Para ele só existe um único culpado em Portugal: o Partido Socialista. Para ele só existe um partido digno: o Partido Social Democrata. É preciso ser-se completamente tapado e desinformado para se lhe dar crédito, mas ele sabe que o povo o está e a quase todos os níveis; por isso que fala sem receio que o desdigam.

Então – segundo ele – o primeiro é um antro da desgraça social que só conseguiu reunir vigaristas e ladrões? É capaz de ser verdade. Entretanto, o segundo – ainda de acordo com o que ele expressa – é o único formado por gente honesta? Só os tais tapados o poderão crer, não vendo a igualdade entre ambos.

Não será cada um desses partidos a cópia do outro, lutando cada um apenas pela oportunidade de se apoderarem de governo para roubarem o máximo (como todos sabemos bem terem feito no tempo do Cavaco)? A estupidez geral nacional é bem capaz de acreditar nestas falsidades, defendendo o seu partido em lugar dos interesses nacionais em nome de todos. O JMM transformou assim o seu blog sobre assuntos de interesse numa estrumeira de logro e de falsidade para atrasados mentais.

O sectarismo é sempre mau e os seus resultados indesejáveis só podem ser piores. É em parte por sua causa e de outros impostores congéneres que Portugal continuará na mesma desgraça que o seu partido o lançou de início. A união nacional contra o que aflige a nação é imprescindível, e não a desunião e as guerras entre a população, como as promovem os que assim escrevem.

Não se pode deixar frisar que não obstante a existência de tais trafulhas astutos, a maior desgraça do país depende muito mais da jornaleirada pedante e rasca do que de qualquer blog devido à sua óbvia maior audiência. A questão de serem pretensiosos profissionais atribui-lhes automaticamente uma responsabilidade proporcional. Responsabilidade que os canalhas recusam clamando liberdade de expressão. Bando de hipócritas!

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18 de junho de 2010

Feriados –
Serão Todos Estúpidos?

Estupidez geral dos deputados e outros políticos de todos os partidos é o que imediatamente nos vem à ideia ao analisarmos as razões invocadas para mudarem os dias feriados e o modo como pretendem fazê-lo.

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14 de junho de 2010

Tácticas de diversão

Como aqui tem sido dito repetidamente, uma empresa com dimensão considerável deve ser administrada com visão estratégica desde o investimento inicial, com vista a uma finalidade bem definida, ao produto a fabricar, à qualificação da mão-de-obra, à escolha e manutenção dos equipamentos, ao relacionamento com fornecedores e clientes, à concorrência e ao ambiente social em que se encontra de que resulta o mecenato e o apoio aos operários e famílias, etc.

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10 de junho de 2010

10 de Junho

Estou a ouvir o toque de silêncio nas cerimónias do 10 de Junho presididas por Sua Excelência o Presidente da República e medito no que seria esta cerimónia no próximo ano se fosse presidente o locutor da Rádio de Argel a quem se deve a morte de alguns daqueles falecidos em combate a quem neste momento se presta homenagem.

Valerá a pena meditar neste pormenor nacional da história recente e no momento futuro próximo de que nestes dias se fala.

9 de junho de 2010

Grão a grão enche a Banca o papo

Fiquei chocado com o que se tem passado ultimamente com a situação da Banca no nosso país. Como é que as 300.000 pessoas que estiveram na manifestação organizada pela Congregação Geral dos Trabalhadores Portugueses têm a coragem de implicar com os modestos lucros da banca? Se cada uma dessas pessoas ganhar, no mínimo, 500 euros por mês, ou seja, se não for trabalhador base da Sonae, nem da Galp ou da Monta Engil, o todo dos seus ordenados somados dão, sensivelmente, 150.000.000 euros. Ora, onde é que estas 300.00 pessoas vão buscar legitimidade para reivindicar um montante de 150 milhões de euros contra 5 milhões e meio dos diários ganhos pela Banca portuguesa? Quer dizer...

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3 de junho de 2010

Impunidade de Estado Terrorista

Boicote os produtos de Israel - Israel é um estado sionista, nazi e terrorista que não cumpre as resoluçõe das Nações UnidasIsrael, país fora da lei, de sionistas nazis assassinos que nunca respeita as decisões das Nações Unidas, comete acções de pirataria de acordo com a legislação internacional. Assaltaram uma pequena frota de ajuda humanitária ao milhão de presos que esse país de malditos mantém desumanamente no enorme campo de concentração de Gaza.


http://pt.euronews.net/2010/05/31/ataque-e-um-crime/



http://pt.euronews.net/2010/05/31/israel-ataca-e-contra-ataca/



http://pt.euronews.net/2010/06/02/israel-nao-vai-deixar-que-outros-barcos-cheguem-a-faixa-de-gaza/



http://pt.euronews.net/2010/06/02/activistas-pro-palestinianos-comecam-a-abandonar-israel/



http://pt.euronews.net/2010/06/03/ferimentos-impedem-dois-activistas-de-abandonar-israel/



http://pt.euronews.net/2010/06/03/analista-populacao-turca-olha-para-israel-como-um-inimigo/



http://pt.euronews.net/2010/06/03/mundo-arabe-exige-fim-do-bloqueio-a-gaza/


http://www.euronews.net/news/you/



O último é uma sondagem. A questão é sobre se Israel deveria concordar com uma investigação internacional sobre o ataque à pequena frota humanitária. É evidente que se procedeu bem só poderá concordar. Ao notarmos o relativamente grande número de nãos (neste momento 30%), estes só podem ser sionistas ou seus apoiantes. O mesmo se passa no Facebook, onde estão a reunir-se para apoiarem este acto ilegal e criminoso. Melhor prova do banditismo, terrorismo e criminalidade comuns dum povo execrando que com tal procedimento nem merece existir por ser prejudicial para a humanidade?

Note-se que nalgumas destas versões em português existem divergências dos originais. Procure ler-se as versões em inglês, que não foram adulteradas por jornaleiros portugueses.


Ontem, os EUA afirmaram que Israel está em guerra com o Hamas, o que lhe dava o direito de controlar a sua eventual recepção de armas. Mas que guerra? O que há é unicamente um colonizador e um colonizado. Eram águas internacionais, pelo que foram violadas as leis que se lhe aplicam. Se é uma guerra, então porque é que os EUA e alguns outros querem impedir que um dos países em guerra receba armas? As afirmações são feitas de acordo com as circunstâncias, ao gosto. Hipocrisia em grande escala. Já que não se vê outra solução à vista, resta-nos a esperança de que a Pérsia arrase aqueles selvagens. Bem haja a ajuda do Presidente do Brasil.

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