Regozijai-vos, ó povo! Venho dar-vos pasto para a má-língua! Esqueçam telenovelas e jogos de futebol! Esqueçam praias, discotecas, amantes, paixonetas, carros, empregos, promoções! Esqueçam todo esse lixo, porque vos vou dar melhor sucata. Depois, não se esqueçam de a pôr no Ecoponto, para lançar no desemprego aquele pessoal que separa o lixo nas fábricas da reciclagem dita ecológica. Perdão, económica!
MacCann! MacCann! Oh, néctar dos deuses! Supremo alimento da alma... Crime, mistério. Estamos a assistir ao maior logro da história dos media, desde a Casa Pia. Só que agora não é pedofilia dos Grandes, dos Senhores do Mundo. É Homicídio! Mataram a criança – não sabemos ainda como – e têm andado a contar-nos histórias da carochinha. Aos poucos, como convém, jornais e televisões vendem o produto MacCann com enorme sucesso. Primeiro, tivemos pena do pobre casal e andámos à procura do infame raptor. Agora, andamos à espera que o infame casal venha de Inglaterra. Para quê? Obviamente, para linchá-lo!
Mais uma vez, a comunicação social – portuguesa e inglesa – cumpre integralmente os seus objectivos: vender produtos consumíveis e descartáveis, para benefício dos seus proprietários e dos detentores do poder. Aos primeiros, oferece-lhes lucro, permitindo-lhes aumentar vendas e angariar clientes para a Publicidade; horas e horas nas têvês, espaço garrafal nos jornais e revistas. Para vender champôs, carros, perfumes, sabonetes, relógios, empréstimos, etc. e tal. Aos segundos, oferece-lhes o prato principal do exercício do poder: alienar as mentes, distraí-las do fundamental. Do facto de que estão no poder para usufruto dos benefícios de estar no poder.
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
27 de setembro de 2007
MacCann! MacCann!
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8 mentiras:
Se calhar nunca chegaremos a saber o que se passou ao certo. Pelo andar da investigação, que deixaram o principal para meses depois, pelos vistos andam desorientados e completamente à deriva. Não são capazes de investigar, estão sempre à espera que uma confissão lhes cais do céu. Como não podem espancar, não obtêm confissão pela força.
Não são pobres, não são portugueses e não são morenos... Ah, pois!
Bem visto. Não descobriram o crime, nem lhes interessa descobrir. Aqui a imprensa e os donos do Poder querem que a cisa dure até à eternidade. Usam a mesma estratégia do médico da anedota: não querem que o doente morra nem que se cure, afim de continuar cliente, a debitar o preço as das consultas. Este caso irá durar até que apareça por outro que o substitua, tal como este substituiu o da Casa Pia.
Entretanto a Comunicação social não descura possíveis alternativas, como o Ragby que já acabou, o da Esmeralda que agora reactiva um pouco, o da peixeirada do PSD que tem uma duração muito limitada. Mas, no horizonte ainda não se vislumbra a ida para a gaveta da Maddie.
É a anestesia das mentes a adicionar ao futebol e às telenovelas.
A Comunicação social é assim: Repare que mandam calar o entrevistado convidado, ex-PM, porque entretanto chegou o avião que trazia um treinador de futebol. Está a ver bemm a escala de valores desta gentalha?
Um abraço
É isso mesmo: ANESTESIA! Meus amigos os grupos económicos é que mandam. E estão todos ao seu serviço. Vá lá que, não obstante a promiscuidade, ainda podemos fazer escolha por aqui.
Um abraço
Penso que este circo todo, agora não tem nada que ver com a menina.
Se ela está viva, morta, se foi raptada ou não, é de somenos importância. O que agora está em causa, é o bom nome dos MacCann.
Onde eles poderão ir "sacar" mais algum dinheiro, para dar umas voltinhas ao mundo, pagar acessores e guarda-costas, etc. E livrarem-se de acusações.
Isto faz-me realmente lembrar um circo, ou uma peça teatral, trágico-cómica em que os progenitores são os actores e nós (policias e investigadores incluidos), os espectadores.
Quando não se pode ou não se sabe aplicar a justiça.....
E não esqueçamos o caso Joana.
E por falar em justiça, agora o caso Esmeralda, outro bom exemplo da (in)justiça do nosso país.
Aguardemos, mas pareçe que estamos numa de "vira o disco e toca o mesmo"
Isto é uma ditadura contra a liberdade de expressão e de informação, mas ao contrário:
Dão-nos informação excessiva até que tudo = nada. E deixam-nos falar pq sabem q as maiorias estão tão anestesiadas, que já perderam o rumo da comunicabilidade.
Ou seja, esta é de facto a mais perversa das ditaduras.
Bom fim-de-semana
Caros amigos,
Gostei imenso dos vossos comentários a este meu modesto post. É que a história já farta. E serve muito bem os propósitos do sistema.
Abraço forte a todos
uma pedra no sapato da Polícia Judiciária que, meio aparvalhada, sem saber a quem deve lealdade (aos otários dos políticos, aos mass media ingleses - porque o Zé Povinho faz sempre figura de parvo - ou a própria polícia inglesa, mais avançada, para o espanto de toda a gente), sem saber o que fazer, com medo de meter o pé na argola! PJ é PJ e acabou, desde o tempo do António Costa como Ministro da Administração Interna que a PJ tá sempre um bocado aparvalhada em todos os tipos de situações e casos de polícia. A questão da Maddie não gira em torno dos pais, que, culpados ou não (e com a lata de pedir um autógrafo ao Papa), fazem dos orgãos portugueses marionetas, à sua mercê. Atitude meus senhores!! um grande abraço
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