Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


30 de setembro de 2007

O Grande Estoiro do PSD
e os Noticiários Nojentos

Com estas eleições intestinas do bando do PSD assistimos a vários acontecimentos. Uns importantes, outros ridículos ao máximo.

Ridículas foram as notícias que se arrastaram ao longo dos noticiários, em que às lutas internas duma oligarquia portuguesa foi dada muito mais importância pela jornaleirada que o normal num país democrático. Embora muitos desconheçam e não concordem, trata-se de mais uma demonstração de ausência de democracia.

Não eram eleições nacionais para que a jornaleirada rasca nos atirasse à cara tão longos tempos de reportagens, análises e outros abusos. Os noticiários continuam a funcionar a golpe de scoop, inflação noticiosa (ex.: Madeleine e Esmeralda), falta de coberturas noutros casos (ex.: outros desaparecidos). É uma desorientação fomentada pela incompetência e um abuso devido à arrogância e princípios errados em que foram deseducados. É a geração rasca, como ficou conhecida no tempo de Mário Soares, que cresceu e “ocupou” os lugares vagos da precedente.

O PSD foi arrumado pela política seguida pelo governo. Perdeu toda a capacidade de fazer oposição a um partido que ao herdar o seu governo deu continuidade absoluta à sua política, adoptando todos os pontos, alguns apenas com ligeiras modificações. Como pode opor-se à continuidade da aplicação das medidas que ele próprio iniciou quando esteve no governo? Como pode uma qualquer pessoa, entidade ou partido contradizer o que fez sem cair no ridículo ou ser tomada por mentiroso. É o que aconteceu ao PSD. Foi vítima da sua própria política. Todas as suas críticas actuais só se podem assemelhar a birrinhas de crianças.

Ou seja, se o povo não bate o pé com energia, está feito, quer seja um partido ou o outro no governo. Todos sabemos que pior que o PSD, se tivesse tido tempo, teria feito à Segurança Social e ao Serviço Nacional de Saúde só poderia ser acabar com eles de vez. O palavreado pouco importa, só as decisões contam, e essas conhecemo-las por demonstração bem exemplificada. Lembremo-nos de que o nojo televisivo já elevou três abortos burlões e vigaristas ao poder. Medite-se.

Sobre o abuso das notícias e reportagens, não se pôde deixar de notar até que ponto vai a falsidade, vigarice e más intenções destas bestas políticas. Não notámos como o Luisinho Manuel transformou a sua pronúncia nos discursos que fez no norte? E o outro, o Luisinho Filipe, não fez o mesmo quando se deslocou a terras Lusitanas? Que ridículo! Que repugnante banha da cobra!

O PSD está arrumado por alguns anos e deu um enorme estoiro com esta escolha. Se o outro chefe de clã tivesse continuado não teria sido bom, mas esta mudança tem um significado especial. Os militantes, descontentes com as circunstâncias, que do partido não dependem e contra as quais não têm armas para lutar, manifestaram a sua estupidez com o seu voto. Tipicamente português. Pagarão as consequências. Por demais que escolheram um indivíduo conhecido como traiçoeiro e desonesto, como ele se mostrou agora, de novo, para quem tudo vale como meio de luta. Quem votou nele tem que aprovar estes princípios.

Com esta eleição de mais um fala-barato incompetente, o PSD fica assim arrumado por uns tempos. Nada pior poderia ter acontecido agora ao partido. Tal como outras fáceis previsões aqui apresentadas e concretizadas, o futuro o comprovará.

2 mentiras:

A. João Soares disse...

E a degradação do principal partido da oposição é prejudicial para o País que está numa fase em que precisa de gente capaz de corrigir o rumo com vista a um desenvolvimento que traga felicidade aos portugueses.
O povo erra quando vota contra um e escolhe outro só por ser outro. Se a alternativa não tem valor, a única atitude inteligente é entregar o voto em branco ou a abstenção.
Somos todos coniventes com a desgraça do País. Se é certo que um partido na oposição não governa e portante não produz erros, a verdade é que deve exercer um papel de fiscalização e controlo do Governo, contribuindo para que este gira melhor os destinos do País, no sentido mais conveniente, e, pot outro lado, se prepare para criar uma estratégia útil para os portugueses e vencer merecidamente a corrida ao poder.
A estratégia demente dos nossos partidos é a contrária: desfazer a imagem do governo para que o povo sinta necessidade de mudar e acabar por votar no outro que nada tem de melhor, e assim se trama o futuro dos portugueses!
Abraço

Mentiroso disse...

«O povo erra quando vota contra um e escolhe outro só por ser outro.»
É aí parte da culpa, porque votar massivamente nulo não chega. Há que fazer muito mais do que isso. A abstenção não é o ideal pois que existe a obrigatoriedade de votar. Por outro lado há que contar com o método corrupto de repartição de votos e corrigi-lo. Tudo foi planeado para promover a corrupção.
Devido ao que o comentário diz ser autêntico, acaba por não se perder nenhum valor com o estoiro dum partido.

Só a vontade do povo e a sua imposição podem salvar a situação, nem vale a pena qualquer outra tentativa.