Li hoje a notícia de que em 2008 o imposto sobre a gasolina vai aumentar, a fim de reduzir o défice orçamental. Isso irá acarretar aumento dos preços de todos os produtos que dependem deste combustível para o fabrico e o transporte.
O défice devia ser reduzido pela diminuição das despesas públicas. Mas os governantes não querem, não estão interessados em prescindir de parte dos seus benefícios, antes pelo contrário...
Os políticos deviam seguir o exemplo hoje noticiado dos médicos que prestam serviço nas urgências do Hospital Distrital Luciano de Castro, em Anadia, que «admitem prescindir de uma parte do vencimento para manter o serviço a funcionar» (Diário de Notícias, pág. 17).
Pelo contrário, os políticos aumentam o número de assessores, de assistentes pessoais dos deputados, criam comissões não produtivas, encomendam estudos para apoio de decisões já preparadas, renovam a frota automóvel, renovam as decorações dos gabinetes, etc.
Somos obrigados a concluir que os nossos políticos parecem tão estúpidos que não compreendem que pertencem a um País pobre sem petróleo, nem diamantes, nem recursos naturais importantes, e tão ambiciosos que, apesar disso, querem ultrapassar, em ostentação e gastos diversos, os seus parceiros dos países com maior PIB per capita.
E o povo contribuinte é que se lixa, tal como o mexilhão, tendo de apertar o cinto com sucessivos sacrifícios com o pretexto de ser necessário reduzir o défice que os políticos provocaram e aumentam com os seus abusos excessivos e incessantes.
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
27 de setembro de 2007
O défice tem as costas largas
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8 mentiras:
incrivel, custa menos em espanha apesar dos seus ordenados supriores, ou seja, alguns lobbyes galpianos andam a mamar bem já pa não falar nos malabarismos americanos pelas arábias, seja como fôr, na dinamarca não se pagam propinas dão-te 500euros por mês para estudares e tornares-te um profissional emancipado e não um indigente empregado, mas eu prefiro tar no quentinhu na msm lol
www.motoratasdemarte.blogspot.com
Qualquer comparação com a Espanha ou com outro qualquer Pais do mundo evoluído, é desfavorável aos portugueses, em quase todos os aspectos e prejudica a nossa saúde mental.
As comparações mais saudáveis e que nos deixam orgulhosos de termos feito os descobrimentos (Há já cinco séculos!) poderão ser feitas com o Tuvalu, o Zimbabwé ou, agora, a Birmânia. E, mesmo esses, têm coisas melhores como, por exemplo, uma população que pretende melhorar a sua situação e não quer resignar-se ao fatalismo nem se mantém indiferente aos erros e abusos dos governos.
Abraço
Ah...mexilh�o aperta o cinto?
Bom, estava a pensar que qualquer dia temos que andar a percorrer as praias do Pa�s, a apanhar mexilh�o e outros bivalves para matar a fome.....isto � se deixarmos o defeso agir, pois caso contr�rio, n�o h� mexilh�o para ningu�m.
Jo�o, quanto � frota autom�vel, agora com a Comiss�o Europeia no nosso pa�s, � um regalo para a vista. � s� Audis, oferecidos pelos patrocinadores. Alta cilindrada. Pergunto-me se n�o fossem os patrocinadores, se iriamos ser n�s ainda por cima,a ter que pagar...j� imaginaram o que n�o se gasta de gasolina?
E sobre hospitais....v�o-me desculpar, mas enquanto o povo anda cego (porque quer)e oferecer tudo o que tem e n�o tem para mausol�us em F�tima (para qu� senhores?)em vez de empregar o dinheiro em centros de saude decentes e funcionais, em maternidades e centros de dia, e medicamentos para doentes idosos que n�o podem pagar.....Deus, agradecia antes. Mas "Deus" � uma palavra abstrata, sem voz na mat�ria, de costas largas, por isso se faz e fala tanto em Deus.
Valha-nos Deus!
Bom, o governo fecha maternidades, muitas vezes vai-se ter o filho em Espanha. Ser� que estamos a ficar espanhois aos poucos? E os que nascem em ambul�ncias? No registo: Fulano de tal, nascido em ambul�ncia, algures entre Alguidares de Baixo e Alguidares de Cima.
Valha-nos Des!
Cara Aruangua,
Os governantes agem como se tivéssemos fortunas como mais nenhum grande País. Em vez de fazerem as reuniões em Lisboa e arredores vão até Viana e A Figueira. Para quê? Que vão mostrar? Que monumentos lá temos que sejam melhores do que todos os da Europa?
E Fátima é mais uma prova da estupidez do povo menos esclarecido. Faz lembrar a inauguração de uma basílica num País Africano da costa ocidental, que pretende ser tão grande como a do Vaticano, altura em que o Papa João Paulo II se sentiu incomodado com tanto desperdício de dinheiro num povo em que a pobreza é dominante.
Não se trata de ostentação de novos-ricos, mas de miseráveis que procuram ocultar a sua carência total, psíquica e material.
Abraço
Para mais este caso de esbanjamento do dinheiro sacado aos pobres para pôr o governo e toda a trupe a fazer palhaçadas pelo país fora, há outro post , visto doutro ponto e que merece a pena ver. Assim, fica esse post como comentário.
Nos dias 27 e 28 todos os noticiários de rádio e televisão reproduziram a alocução do ministro das finanças desdizendo a estatística do INE sobre a baixa de investimento. Escutando o modo como falava com atenção e não apenas as palavras que não são mais do que isso, era impossível de não notar a falsidade e mentira expressas. É só um exemplo do que é a regra.
Espolie-se e meta-se toda essa corja de ladrões do povo na grelha.
Bem.......o certo, certo, é que os portugueses que puderem, vão com toda a certeza a Espanha, abastecer de combustivel e bens alimentares.
Aliás, já o fazem.......e muitos já fogem daqui para trabalhar lá.
Está-se a perder a nacionalidade, mas nem assim abrem os olhos!
Aruangua
É notória a incapacidade e incompetência dos governantes. Parece que foram escolhidos a dedo os portugueses mais incapazes. Criaram o défice, por má gestão dos problemas do País e não são capazes de descobris a porta de saída do labirinto que emaranharam.
Abraço
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