Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


26 de agosto de 2010

Portugueses na linha da frente

Depois do post Aluno português brilhou em competição no Japão e dos muitos factos semelhantes referidos na lista de links nele inseridos, surge agora a notícia que cita dois investigadores portugueses, Alexandre Correia, da Universidade de Aveiro, e Nuno Cardoso Santos, do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa como pertencerem à «equipa europeia que descobriu um novo sistema planetário» constituído por três planetas semelhantes a Neptuno.

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25 de agosto de 2010

Judeu Assassina Portugueses

O mais falso, vigarista dissimulado, manhoso e obstrutor de medidas destinadas a reduzir eficientemente os crimes na estrada, que por isso os incentiva, assassinando os utilizadores, só pode ser o responsável máximo no alto da pirâmide, como em tudo.

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24 de agosto de 2010

Tira-teimas de Vigaristas

PS e PSD arremessam-se palavras ocas sobre as intenções neoliberais do PSD relativamente a uma possível revisão constitucional. Trata-se de verdadeiras birras de de filhos de gentalha malcriada. O que eles são.

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Saber fazer é necessário

A vida é feita de sucessivas escolhas entre várias alternativas, diversas decisões que, por vezes, parecem iguais às anteriores mas diferem em pormenores circunstanciais. Daí que seja conveniente sabermos que existem métodos úteis, embora tenham que ser adaptados ao caso concreto. Um exemplo é referido em «Pensar antes de decidir».

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23 de agosto de 2010

Pedro Coelho Continua a Chamar-nos Estúpidos

Se ele insiste, provavelmente somos de verdade, pois que aceitando as patranhas que nos enfia e a falsidade que revela temos mesmo que ser. Doutro modo, como explicar aceitarmos que sejam os mais pobres a pagar a crise?


  1. Atraso Planeado

  2. Grande Pata em Pequena Poça

  3. A Desgraça do PSD

  4. Sem Alternativa

  5. Discurso Vazio dum Sonso Vigarista

  6. Pedro Coelho Contra os Direitos Humanos

  7. Redução do Deficit Método Neoliberal

  8. Pedro Coelho Chamou Estúpidos aos Portugueses.
    Mais uma Vez. Terá razão?

Já alguém ouviu o energúmeno falsário apresentar soluções ou propostas concretas no interesse nacional? A única foi a da tal redução dos 5% a gozar os que estão a pagar a crise provocada pelos governos do Cavaco. Críticas desonestas e interesseiras apenas para os seus autores e sem propostas com soluções de interesse nacional, que as guarde dentro da comua.

Se os dados apresentados pelo Sócrates sobre a evolução da conjuntura económica são pura fantasia de aldrabão, a resposta do Coelho e a sua falta de respostas só podem demonstrar a sua irresponsabilidade e má fé. Sobretudo quando as suas críticas não são dirigidas aos autênticos crimes que o primeiro cometeu contra a sociedade. Porquê? Porque os planos do segundo são ainda mais destruidores. Não há escolha.

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15 de agosto de 2010

Pedro Coelho Chamou Estúpidos aos Portugueses.
Mais uma Vez. Terá razão?

Não há outro modo de interpretar as palavras do aborto e dos seus acólitos. Pelo menos para quem conheça um pouco a sua biografia de parasita partidário que conseguiu todos os tachos por ser militante assíduo, ainda que pouco brilhante em ideias.

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11 de agosto de 2010

O Incrível Salto para as Energias Renováveis

Para se ter um mínimo de credibilidade há que dizer mal do que está mal e bem do que está bem.

Portugal Makes the Leap to Renewable Energy
New York Times — 10-8-2010


A Wind Farm at Barão de São João, south of Lisbon

LISBOA - Cinco anos atrás, os líderes desta nação queimada pelo sol, varrida pelo vento fizeram uma aposta: Para reduzir a dependência de Portugal dos combustíveis fósseis importados, embarcaram numa série de ambiciosos projectos de energia renovável - principalmente aproveitando o vento do país e a energia hidráulica, mas também a sua luz solar e das ondas do oceano.

Hoje, os bares chiques de Lisboa, as fábricas do Porto e de estâncias glamourosas do Algarve são substancialmente alimentados por energia limpa. Quase 45 por cento da rede eléctrica de Portugal virá este ano de fontes renováveis, um acréscimo sobre os 17 por cento de há apenas cinco anos.

Energia eólica terrestre - este ano considerado "potencialmente competitivos" com os combustíveis fósseis pela Agência Internacional de Energia, em Paris - expandiu-se sete vezes nesse período. Portugal espera, em 2011, tornar-se o primeiro país a inaugurar uma rede nacional de estações de carregamento para automóveis eléctricos.

"Vvi todos os sorrisos – sabe: É um bom sonho. Ele não pode competir. É demasiado caro", disse o primeiro-ministro José Sócrates, recordando a forma como Silvio Berlusconi, primeiro-ministro italiano, zombeteiramente se ofereceu para lhe construir um Ferrari eléctrico. Sócrates acrescentou: "A experiência de Portugal mostra que é possível fazer essas mudanças num espaço de tempo muito curto."

O derramamento de petróleo no Golfo do México renovou perguntas sobre os riscos e custos imprevisíveis da dependência incessante da América em combustíveis fósseis. O presidente Obama aproveitou a oportunidade para promover a sua meta de ter 20 a 25 por cento da electricidade consumida nos EUA produzida a partir de fontes renováveis até 2025.

Embora a experiência de Portugal mostre que o progresso rápido é possível, também destaca o preço de tal transição. As famílias portuguesas há muito pagam cerca de duas vezes o que os norte-americanos pagam pela electricidade, e os preços subiram 15 por cento nos últimos cinco anos, provavelmente em parte devido ao programa de energia renovável, diz a Agência Internacional de Energia.

Apesar de um relatório de 2009 pela Agência, esta considerou a transição Portugal nas energias renováveis um "sucesso notável", acrescentou, "Não é bem claro que os seus custos, tanto financeiros e económicos, bem como seu impacto sobre os preços da energia ao consumidor final, sejam bem compreendidos e apreciados."

Com efeito, as reclamações sobre as taxas de aumento da electricidade são um dos pilares do cochicho dos pensionistas aqui. O Sr. Sócrates, que, após uma vitória esmagadora em 2005, empurrado por meio dos elementos principais da reforma de energia sobre as objecções da indústria do país sobre combustíveis fósseis, sobreviveu a eleição do ano passado apenas como o líder de uma fraca coalizão.

"Não se pode imaginar a pressão que sofremos no primeiro ano", disse Manuel Pinho, ministro, da economia e da inovação de Portugal a partir de 2005 até ao ano passado, que praticamente comandou a transição, acrescentando: "Os políticos devem tomar decisões difíceis."

Ainda assim, políticas nacionais agressivas para acelerar a utilização de energias renováveis estão a conseguir em Portugal nalguns outros países, de acordo com um relatório recente do IHS Emerging Energy Research de Cambridge, Massachusetts, uma empresa líder em consultoria de energia. Em 2025, o relatório projectou que a Irlanda, a Dinamarca e a Grã-Bretanha também irão obter 40 por cento ou mais de sua electricidade de fontes renováveis, se a potência energética de grandes barragens hidroeléctricas, um velho tipo de energia renovável, é incluído, países como Canadá e Brasil juntam-se à lista.

Os Estados Unidos, que no ano passado geraram menos de 5 por cento de sua energia a partir de novas formas de energias renováveis, vão ficar para trás em 16 por cento (ou pouco mais de 20 por cento, incluindo as hidroeléctricas), de acordo com o mesmo IHS.

Para forçar a transição de Portugal em matéria de energia, o governo do Sr. Sócrates reestruturou e privatizou ex-companhias de energia do estado para criar uma rede mais adequado às fontes de energia renováveis. Para atrair as empresas privadas em novos mercados de Portugal, o governo deu-lhes contratos bloqueados a um preço estável por 15 anos – um subsídio que variou por tecnologia e foi inicialmente alto, mas que decresceu diminuiu a cada nova série de contratos.

Comparados com os Estados Unidos, os países europeus têm fortes incentivos para desenvolver energia renovável. Muitos, como Portugal, têm pouco combustível fóssil próprio, e o sistema de emissões da União Europeia desencoraja o uso de combustíveis fósseis requerendo pagamento da indústria por emissões de dióxido de carbono excessivo.

Portugal estava bem posicionado para ser uma cobaia porque tem grandes recursos inexplorados de energia eólica e fluvial, as duas mais rentáveis fontes de energia renováveis. Membros do governo dizem que a transformação da energia não necessita de qualquer aumento de impostos ou da dívida pública, precisamente porque as novas fontes de energia não requerem combustível e não produzem nenhuma emissão, substituíram a electricidade previamente produzida pela compra e queima do gás natural, carvão e petróleo importados. Em 2014 o programa de energias renováveis permitirá a Portugal fechar totalmente, pelo menos duas centrais de energia convencionais e reduzir a exploração de outras.

"Até agora, o programa não provocou stress sobre o orçamento nacional" e não criou dívida pública, disse Shinji Fujino, chefe d a divisão de estudos da Agência Internacional de Energia.

Se os Estados Unidos quiserem seguir o caminho de países como Portugal, dizem especialistas em energia, é necessário ultrapassarem obstáculos como uma obsoleta rede de energética fragmentada, desactualizada e inadaptado às energias renováveis, um histórico de dependência em fontes abundantes e baratas de combustíveis fósseis, especialmente carvão; as poderosas indústrias do petróleo e da carvão que muitas vezes se opõem a incentivos para o desenvolvimento de energias renováveis; e a política energética que é fortemente influenciada por estados individuais.

Os custos relativos de uma transição energética seria inevitavelmente mais elevados nos Estados Unidos do que em Portugal. Mas com a despesa de energia renováveis em baixa, um número crescente de países vê essa mudança como de valor, disse Alex Klein, director de pesquisa, geração de energia limpa e renovável, do IHS.

"A diferença de custo vai desaparecer na próxima década, mas o que adquirimos imediatamente é uma fonte de energia que é controlada a nível nacional e mais segura", disse Klein.


Notas:
Pela electricidade que consomem, há muito que os portugueses pagam mais do dobro da média europeia e cerca de quatro vezes o que pagam os franceses. Isto, já muito antes da viragem para as energias renováveis.
O autor fala em coligação governamental, mas como se sabe é um erro.

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