Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


13 de julho de 2010

Sem Alternativa

Quem quer que tenha tomado conhecimento do discurso do Miguel Macedo sobre o país e o governo e que use um pouco do seu próprio poder de discernimento e dedução em lugar de se deixar perfurar por ranho de marketing político só poderá encontrar nojo e falsidade no seu autor.

Vejamos algumas das suas frases e pesemos as suas palavras com o dito discernimento para podermos separar o trigo do joio e encontrar a falsidade.

«Estão desesperados com as sondagens, com a ideia de perderem o poder, com a iminência de passarem à oposição.» Porque haveriam de estar desesperados, sabendo toda a gente razoavelmente informada que é um facto bem conhecido nenhum governo resistir quando obrigado estabelecer a extremas medidas de austeridade? Nenhum povo perdoa a um governo que durante a sua vigência caia na miséria. Não seria normal se agora acontecesse. É uma norma mundial, contudo bem escondida pelos jornaleiros, desinformadores ignóbeis que de nada servem senão para enganar a população e que portanto, o escondem. Alguém ouviu ou leu algum sobre este assunto? Porque se havia qualquer político desorientar, quando consciente de que assim é? O que nós há muito sabemos por experiência, e muito bem, é que o PSD quase se desfaz em desespero e raiva cada vez que perde o poder – e com ele os tachos, evidentemente. Como obliterá-lo da memória? Quem está uma vez mais a confessar desespero e raiva, senão quem o diz? Quem deve ter vergonha é o Pedro Coelho que mostrou o que lhe vai pela alma, ao revelar traição ao país e à sua população, dificilmente melhor patenteada que na sua entrevista ao jornal espanhol. Pena, que os traidores tenham deixado se ser enforcados. Em lugar de se desculpar, vem agora este pobre sacanório de aldrabão miserável ladrar barbaridades. Veja-se quem diz representar quem o elegeu no parlamento Quanto mais vigarista mais alto é o cargo – infelizmente, está longe de ser o único, é a generalidade.

«É que hoje é mais claro do que nunca os portugueses querem mudar de Governo e acreditam que Pedro Passos Coelho pode liderar uma nova esperança reformista para Portugal.» O que os portugueses querem é viver melhor, como é humanamente compreensível, pelo que se se querem ver livres deste governo, pelas razões conhecidas acima citadas (é um caso da história mundial que sempre se repete), não é de crer que queiram ainda pior, só que não têm uma verdadeira alternativa. Mudarão apenas por quererem mudar.

«Por que é que o primeiro-ministro e os seus acólitos há dois meses elogiavam publicamente Pedro Passos Coelho pelo seu sentido de responsabilidade e agora passam o tempo a criticá-lo?» Há dois meses foi bem antes da traição ao país pelo Coelho. Disso, não há ainda menos que uma semana? Porque não a mencionou? Por causa do cheiro a podridão?

«Passos Coelho devia meter uma moção de censura já e livrar-nos deste primeiro-ministro.» Extrema hipocrisia, pois que sabe perfeitamente qual seria o resultado: falhanço completo. Além disso, também não pode ignorar que nas circunstâncias actuais só serviria para deixar o Coelho ainda mais mal visto. Banha da cobra em estado puro para os esquecidos, os ignorantes os incautos, os lorpas ou os carneiros.

Vejamos agora o que ele não devia ter preterido, mas que o fez por sofisma de encobrir, ou porque aprovava ou porque disso tem esperança a vir a aproveitar-se.

Fala das sondagens, finalmente mais favoráveis ao PSD, mas apenas pelas razões já apontadas, porém escamoteando a maior percentagem nelas exprimida: uma grande maioria não acredita que outro partido tivesse feito ou pudesse fazer melhor que o governo. Certo ou errado, é o que se lê em todas e se ele as referiu, porque o escondeu cinicamente aos lorpas e aos crédulos? Se as mencionou e fosse honesto teria feito uma alusão à única verdadeira maioria que elas revelam. Não convém. Duplicidade, sonsice e hipocrisia são as qualidades que melhor assentam na sua banha da cobra. Como bem constatado em política nacional, quanto mais sacana e vigarista for um político corrupto, melhores as suas possibilidades de se chegar ao topo da carreira de burlão.

O falsário não fala nos € 700 milhões que o governo autorizou a serem desperdiçados em veículos novos para os serviços do estado uns dias antes do anúncio das medidas de austeridade. Espera que também lhe venham a oferecer (roubar para ele) um à nossa conta.

Não fala nem nunca falou no montante múltiplo do anterior, do que é roubado aos cidadãos que pagam impostos para pagar ordenados – e sobretudo infindáveis alcavalas e privilégios injustificados à máfia política, cuja lei para engrandecer esses roubos ele tentou aprovar em conjunto com os outros. Não lhe convém.

Não acusou o governo por não ter baixado os ganhos injustificados – por desapropriados e desproporcionados em relação à média nacional – aos mesmos bandos de ladrões políticos e outros mamões parasitas. Também não lhe convém. Nem tampouco por não ter reduzido os ganhos aos mesmos como outros países assolados pela mesma crise o fizeram, em 25%. Ladrão. Nem na afronta e de gozo do Coelho à população com a sua proposta ridícula de 5% de redução à mesma cambada.

Não acusou o governo por não ter aumentado as vagas para medicina, logo ao início do seu mandato a fim de provir à falta de médicos provocada pela decisão do Cavaco, nem o último governo do seu partido por ter voluntariamente mantido a continuidade da situação em lugar de reduzi-las, contribuindo todos para um literal assassínio da população.

Não acusou o governo por nenhuma das medidas tomadas que revoltaram toda a população e denunciadas nos blogs do autor [1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 , 8 e tantos mais], que foram muitas e muito reclamadas. Em suma, não acusou o governo do que fez do sistema educativo, da Segurança Social, dos serviços de saúde, nem por nenhum dos seus verdadeiros crimes anti-sociais dos primeiros anos. Porquê? Talvez por terem feito pior.

Contou sem dúvida com a amnésia nacional duma carneirada sem capacidade para se recordar e reflectir, que emprenha pelas orelhas, lambe os bicos das botas que os vendedores de banha da cobra lhe espetam no traseiro, dócil e que tudo aceita. Consequência da sistemática desinformação levada a efeito em contínuo por uma jornaleirada de meliantes em conluio com os corruptos que encobre e que só nos conta feitos sem interesse, mas empolados e que eles encenam como no cinema.

Mistura o infame o que se sabe com os seus perjuros. Ou seja, a verdade com a mentira, tapando aqui, descobrindo ali, segundo a conveniência pesaoal ou partidária, que é como a aldrabice melhor passa quando ouvida pela maioria de incautos.

Nesta conjuntura, o pior dos males para o país nem é o que o governo tem destruído e que não tem sido pouco. O maior mal, de longe, é actualmente a alternativa ser ainda pior. Os partidos, organizados em oligarquias mafiosas, não têm qualquer interesse de melhorar a vida de todos os portugueses. Todos berram que sim, mas pelo que vemos o seu único interesse é o de sacarem o mais que puderem para eles mesmos e cavar o fosso entre ricos e pobres. A carneirada tudo aceita, até elegendo aquele que a atirou para a cloaca actual, o próprio responsável por estar à frente do governo que o fez: o Cavaco.

Todavia, devido à incapacidade, à incompetência e à ganância maliciosa e desorientada assumida pelo PSD, não é impensável que se forme uma frente popular contra os neo-liberais. O governo do Sócrates tem sido a desgraça descrita nos artigos dos links acima enumerados, mas de certo, o PSD, na sua actualidade, em que virou de caminho, seria ainda pior desgraça para o país. Falta-nos um partido verdadeiramente central e que desapareceu de Portugal com essa viragem e que provocou, também, a tendência do PS para o neo-liberalismo. Pobre país que nem tem alternativa digna desse nome.

Jamais esquecer, porém, que se não a tem é porque com o povo de carneiros se cumpre exactamente o diz o velho ditado: «cada povo tem o governo que merece». Por isso, aguentem e calem.

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10 de julho de 2010

A Desgraça do PSD

Após os calamitosos anos da Manela Leiteira, eis que o seu sucessor, lobo com pele de cordeiro, nos deixa mais uma vez sem alternativa para o Sócrates. Como querer substituir um neoliberal por outro ainda pior? Menorizar tal facto, só por sofisma e sectarismo político, é pôr o interesse partidário muito à frente dos interesses vitais nacionais.

Analisemos algumas das suas ideias.

O seu princípio de base é de que o estado se deve alhear completamente da gestão de qualquer empresa. É uma ideia louvável que deveria acabar com a promiscuidade dos tachos da maioria dos políticos nas empresas, embora haja outros modos mais efectivos para lutar contra a corrupção.

A realidade actual nacional é, porém, bem diferente. Se o estado não se tivesse introduzido no negócio Telecom/Telefónica, esta poderia muito bem ter engolido a primeira, perigo que ainda não está completamente afastado.

Pelo que o Coelho passa por cima como se não tivesse existido ou tentasse apagar o facto da história, é que a realidade económica do país é a de não estar preparado para a concorrência mundial nem para a antropofagia económica da União Europeia. Os fundos de coesão que deviam ter preparado país para a isso poder resistir foram roubados, extraviados e mal administrados logo desde o primeiro dia da sua chegada. Donde, as opiniões neoliberalistas nas circunstâncias vigentes só podem provocar uma acentuação do já grande desastre económico nacional. Querê-lo é ir decididamente contra o povo, que os mais ricos resistem sempre e muitos até tiram proveito, como se sabe pelo último aumento anual do número de milionários em Portugal.

Qualquer economista estudou que estes são os métodos lógicos, mas devem saber que não podem ser aplicados com sucesso numa economia deficiente e proteccionista pois que – mais uma vez e nem há outra causa – os governos do Cavaco do cabouco roubaram e estropiaram os fundos recebidos para esse fim e provocaram esta miséria e as outras disso dependentes. É um facto do passado, portanto inalterável.

É impossível persistir nessa direcção sem ter em atenção estas circunstâncias sem se ser estúpido ou tomar todo o mundo por estúpido, apenas no intuito de defender princípios neoliberais que aumentam o fosso entre ricos e pobres. Atacar o uso da «golden share» no caso Telecom/Telefónica é pior, é literalmente uma traição sob todos os pontos de vista, como explicado no post precedente, aliás publicado dois dias antes da generalidade da imprensa. É a raiva não contida dum partido desorientado por não conseguir conquistar os tachos para aquela família mafiosa. Isto não desculpa a mesma máfia dos outros partidos, apenas demonstra a raiva desorientada do PSD.

A reacção do PSD às simples e realistas menções citadas pelo governo e publicadas no Expresso não é mais do que a conhecida «dor de corno», em que o dorido sofre pelo que disse. O governo não se deveria ter abstido duma crítica muito mais contundente e apropriada ao caso. Ou seja, o maldizente maldiz o resultado das suas acções porcas, neste caso as imundas e traidoras declarações do Coelho à imprensa espanhola. É um insulto em surdina a todos os portugueses. É um inegável acto de traição em surdina! Pena não haver mais o enforcamento para os traidores. Pena, que se lho permita sob uma falsa capa de indulgência déplacée.

A saúde, na quase totalidade dos países europeus é da competência exclusiva do estado, mas que dá liberdade à população para escolher o médico que deseje em qualquer estabelecimento de saúde, pois que todos os médicos trabalham para o sistema nacional. No entanto, existe um em que o sistema é completamente privado, embora existam hospitais do estado agregados às universidades. Contudo, nele, é o estado que estabelece as regras, que controla o montante das quotas mensais dos beneficiários e designa os tarifários de acordo com as ordens dos médicos, dos enfermeiros, etc. Sobretudo, zela para que toda a população tenha direitos iguais, o que garante e democracia e é exactamente o contrário do que tem sido proposto em Portugal pelo PSD e pelo CDS.

O contrário da falsidade dos planos apresentados pelos militantes corruptos, como o Cagão Feliz, a Manela e o Pedro Coelho.

Poderia este sistema de saúde ser implantado em Portugal? Sim, se a corrupção fosse controlada e a fiscalização eficiente. Ora, reparando no que se passa com a fiscalização noutros sectores, como nas burlas do RSI não detectadas pelos calões dos funcionários da Segurança Social, assim como no recente caso das agências de viagens que embolsaram o que roubaram aos seus clientes por não terem a reserva de lei, isto não parece possível sem que, primeiro, se estabeleçam as condições necessárias: organização do estado e responsabilização obrigatória de quem tome decisões, isto a todos os níveis.

As proclamações, neste sentido e nas circunstâncias actuais, sustentadas pelo PSD são, simplesmente, imposturas monstruosas que pretendem colocar «a carroça à frente dos bois». Persistir é chamar estúpidos aos que os ouvirem. Há muitos que o são e por isso que persistem sem medo.

Grande mal para a saúde nacional é ser assim impossível existir a concorrência sadia que se verifica nos países em que todos os médicos e serviços trabalham para o serviço nacional de saúde, onde, obviamente, são os que melhor tratem os doentes que mais clientes têm. Em Portugal, sem essa concorrência, médicos, enfermeiros e outros do sistema, desinteressam-se tão profundamente dum bom serviço a ponto de maltratarem as pessoas e justificarem a agressividade dos utentes.

O chamado Partido Social Democrático há muito deixou de ser social ou democrático, pelo que deveria mudar de nome para não tomar os portugueses por bestiolas (mesmo que tabtos o sejam). O partido tornou-se um espinho profundamente enterrado na carne nacional e que é necessário arrancar. O grande mal é o sectarismo nacional em que as pessoas continuam a votar parvamente no seu partido em lugar de naquele que no momento defenda os seus interesses, qualquer que ele seja. Caem sempre no logro dos vendedores da banha da cobra. Uma vez e outra, e outra, e outra. O homem é único animal que repete os seus erros sem cessar. Os portugueses são imaturos em política, mas julgarem-se conhecedores profundos só os faz cometer os erros que levaram o país à miséria actual, porque, afinal, foram eles que elegeram e reelegeram quem os atirou para a miséria. Espertalhões, não é? O PSD mudo radicalmente, mas os espertalhões jamais se deram conta disso.

Substituir um governo já neoliberal por outro ainda mais neoliberal com que só os mais ricos lucram não pode estar no interesse da maioria. Estes blogs têm atacado sempre os que atacam a nação, o povo, a democracia e as liberdades essenciais. Neste sentido existem muitos posts relatando os crimes políticos do Sócrates e dos seu governo. Seguindo o mesmo princípio, denunciam-se agora outros bem piores. A verdade é só uma, seja de que lado estiver e doa a quem doer. Dizer e desdizer consoante a ocasião é próprio de político corrupto.

Dois pontos considerados e a considerar entre tantos outros.
O Sócrates não ordenou a Segurança Social nem o serviço nacional de saúde de acordo com as necessidades nacionais nem com o uso europeu, continuando tudo no pior da Europa. Palrou, mas deixou a estrumeira na mesma. O PSD quer destruí-los e fazer um para os ricos e outro para os pobres – é ao que o partido chama de democracia.
Bem ou mal, o Sócrates tentou salvar a Telecom. O Coelho foi ao país que tentou demolir a pouca riqueza nacional e que tem sugado os lucros de Portugal de outras formas diversas, arrastando o país na sua queda, para lhes dar razão – traição confirmada. Curiosíssimo que foi após este que acto reuniu um grupo de economistas para lhes perguntar o que devia ser a sua opinião sobre este caso. Segundo as sondagens, 64% dos portugueses de todos os partidos apoiaram o uso da «golden share» pelo governo.

De acordo com o que é regra passar-se em todo o mundo, este governo deve cair por nenhum governo conseguir resistir a uma crise económica. Nada pode revoltar mais as pessoas do que perderem aquilo que têm. Só um milagre ou uma oposição ainda pior o poderia evitar. Duas questões se impõem a este propósito. [1] Haverá políticos mais honestos e que mereçam maior confiança? (A corrupção é geral)[2] Saberão os eleitores votar ou votar em branco sem caírem no conto do vigário, como estamos habituados a constatar?

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8 de julho de 2010

Grande Pata em Pequena Poça

O super neo-liberal Pedro Coelho e seus acólitos, os sectários da mais nova família mafiosa do PSD, mais uma vez meteram uma enorme pata numa pequena poça. E saltou-lhes a lama em cima.

Se é exacto que as chamadas «golden shares» não têm razão de existir, também é certo que, por os fundos de coesão terem sido roubados, desperdiçados e mal usados pelos governos do Cavaco do cabouco, como todos nos recordamos, Portugal ficou sem possibilidade de defesa no conjunto de países mais ou menos bem preparados para a concorrência.

Todas as empresas com alguma importância são vitais para o país nas circunstâncias que esses governos lhe criaram. Assim, apoiar qualquer decisão ou norma que de algum modo possa ser letal para a economia nacional, não pode ser menos do que alta traição por decisão contra os interesses nacionais de toda a população.

O governo actual não pode durar muito tempo pelas razões expostas neste post e mundialmente conhecidas e comprovadas. Reflicta-se, pois, no que poderá ser um governo composto por um tal seita de ladrões e traidores que se infiltraram no PSD com ideias anti-população bem diferentes das que o partido professava. Neo-liberais que tiram o comer da boca dos eleitores e família para o darem aos bandos de ladrões permitidos por legislação fabricada para lhes garantir a impunidade. Não foram eles os únicos a manufacturar essas leis, apenas começaram, mas até agora não mataram a galinha dos ovos de ouro e crer que o farão é ser um pouco mais que ingénuo.

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7 de julho de 2010

Atraso Planeado

Portugal é um dos países mais pobres da UE. Sem ajuda do estado mais de 60% da população estaria na pobreza extrema. Quase meio milhão usufruem do Rendimento de Inserção Social, dos quais mais de metade são idosos. Mais de 1.800.000 famílias vivem com cerca de €460 mensais. Factos concretos e realistas referidos no noticiário da SIC da noite passada.

Há burlas ao sistema, mas os funcionários responsáveis continuam impunes. Para resolver as burlas, a corja neo-liberal pretende acabar com estas ajudas, ou seja, obrigar os pobres a matar-se ou a tornar-se criminosos e aumentar a repressão social.

As razões da misértia são múltiplas e as mais importantes são sem qualquer dúvida as consequências do que os governos do Cavaco fizeram dos fundos de coesão da EU, cuja finalidade era precisamente a de preparar o país para enfrentar a concorrência futura. Em seu lugar, esses governos roubaram o dinheiro, como verificámos pelo súbito enriquecimento dos políticos ladrões e corruptos, das suas famílias e amigos, dos militantes, e ainda pela destruição da indústria, das pescas, da agricultura, dos caminhos de ferro e de outras estruturas básicas nacionais. Ora esses fundos eram precisamente para uma renovação do que foi destruído. Em lugar da evolução esperada deu-se uma desevolução. Arruinou-se o país.

Quando o governo do Cavaco chegou ao fim, tinha provocado a inflação e uma dívida superior a 5% após ter posto o restante dos roubos em circulação para os pelintras pensarem estar ricos e lhes sacar votos. Diminuiu as vagas para medicina, causando a actual falta de médicos, o que se traduz por assassinar a população. Idêntico, melhor ou pior ainda que os malfadados fechos de unidades de saúde pelo actual governo? Alguém leu ou ouviu um jornaleiro referir-se ao assunto deste parágrafo?

Para acompanhar a desgraça, esses governos foram os que cavaram a enorme diferença nacional entre ricos e pobres, que continua e é de longe a maior na UE. Há quem afirme que o Sócrates é o pior primeiro-ministro que Portugal jamais teve. Para nosso azar não conseguiu mais que um segundo lugar bem afastado do grande vencedor.

Infelizmente e como se isso não chagasse para nos tratar da vida, as desgraças não têm unicamente esta origem, pois que todos os partidos e governos se têm empenhado afincadamente nessas diferenças, nessa desgraça, na construção da miséria. Uma delas tem sido o fosso cavado entre certas zonas do país cada vez menos desenvolvidas e as outras, devido a medidas desajustadas ou populistas de todos os governos. Outra é o controlo ou a administração das auto-estradas. Tanto num caso como no noutro aplicaram-se medidas contrárias àquelas que os países que progrediram usaram para desfazer essas diferenças. Como esperar, pois, parvamente, o contrário? Alguém leu ou ouviu um jornaleiro referir-se ao assunto deste parágrafo?

Os governos, com grande algazarra de pura demagogia e propaganda política para fixar as populações nas suas terras, enganaram todos os crédulos aliviando os impostos às empresas que nelas se estabelecessem. Medida falsa que jamais atinge (nem atingiu, como se provou) os fins falsamente apregoados. Com efeito, nos países que se desenvolveram enquanto Portugal foi retrogradando, as medidas foram bem diversas. Às firmas foram efectivamente diminuídos os impostos, mas duma importância muito inferior àquela que os vigaristas incapazes (mas ladrões eméritos) cá concederam. Afinal, as empresas que para lá se transferiam ou iniciavam já usufruíam da vantagem do pagamento de salários inferiores às médias nacionais. Foi, pois, aos próprios residentes que os impostos foram reduzidos, o que não só lhes melhorou a vida e o interesse de permanecerem nas suas terras, com atraiu gente rica que queria reduzir os seus impostos, mas que dava emprego aos autóctones. Simultaneamente, construíram as infra-estruturas e os apoios administrativos e sociais necessários. Alguém leu ou ouviu um jornaleiro referir-se ao assunto deste parágrafo?

Alguma vez algum governo cá fez algo semelhante? Como esperar, se não pois, resultados contrários aos que os países avançados atingiram? Só um simplório acreditará, mas simplórios mentais é o que por cá mais abunda.

Uma decisão governamental idiota tomada por alguns governos de países extremamente atrasados, como a Espanha e brutamente copiada por Portugal, foi o subsídio único de paternidade. Para que serve, se nada vai mudar às variadas deficiências vitais permanentes?

Outra medida tomada pelos países avançados para o desenvolvimento geral e em especial para algumas regiões foi a do facultamento do acesso aos meios de comunicação. É mundialmente conhecido que a sua falta é o maior travão ao desenvolvimento. Como resultado e prova basta-nos ver que os países onde as comunicações são, ou foram, mais baratas, são precisamente aqueles que mais se desenvolveram. Todas as comunicações, incluindo as rodoviárias. Vemos ainda como actualmente, por exemplo, a UE controla as tarifas das chamadas internacionais. Alguém leu ou ouviu um jornaleiro referir-se ao assunto deste parágrafo?

Os residentes necessitam dessas facilidades para se desenvolverem. Um país em condições excepcionais ou especiais é a Suíça, por se encontrar em pleno eixo rodoviário Norte-Sul do transporte de mercadorias. Um enorme número de camiões a atravessa, utilizando as suas auto-estradas que desde a sua construção foram sempre gratuitas. Todavia, o desgaste e estrago provocado por camiões pesados é incomparavelmente maior do que aquele que origina o tráfico ligeiro. O governo federal tomou finalmente uma medida, há cerca de 25 anos. Uma vinheta, comprada pelos utilizadores das auto-estradas, tornou-se de afixação obrigatória. O preço é quase ridículo, visto ser baixo, anual e dar o direito de acesso a todas as auto-estradas nacionais. Os residentes no país usam-nas quase diariamente, donde o custo se torna verdadeiramente baixo, quase simbólico. Porém, para os tais muitos camiões, mas em que cada um só passa de vez em quando, o preço significa um montante muito mais pesado. O desenvolvimento nacional nunca foi, assim, travado com custos de comunicações. Alguém leu ou ouviu um jornaleiro referir-se ao assunto deste parágrafo?

Uma análise sobre as comunicações como base de desenvolvimento dum país ou duma região foi há muitos anos publicada no Site da Mentira. Nada mudou, entretanto. Nem as sucessivas tentativas dos neo-liberalistas em sacrificarem o desenvolvimento nacional aos seus princípios desadaptados. Neste caso, tratando-se de indubitável interesse nacional, terão de ser classificados como traidores desses mesmos interesses nacionais.

O princípio do utilizador-pagador que apregoam não é uma justiça, como mentem à boca cheia, mas apenas um travão ao desenvolvimento. Provado e mundialmente conhecido, salvo em Portugal, pelo mesmo motivo do costume: a ignorância geral nacional gerada pela corja de jornaleiros desinformadores e falsários que mentem, encobrem, filtram e encenam notícias e informações, resultado de que a corrupção política se aproveita e serve sem pejo.

O povo português vive no engano e no logro, mas contente por ser gozado. Poucos no país têm estes conhecimentos porque em lugar de se servirem das suas cabeças para pensar, tentando obter as informações de fontes diversas, apoiam-se nas patranhas com que lhes alimentam uma mentalidade raquítica atrofiada pela desinformação persistente. Ciclo vicioso.

Há muito que o PSD não é o que muitos ainda crêem. Desde o tempo do Cavaco do cabouco; ele originou a desgraça nacional e roubou o futuro aos portugueses. Com o decorrer dos tempos, o PSD mudou radicalmente a sua doutrina de base, facto recentemente duplamente provado pela repetição da eleição de um chefe de clã da máfia dos mais neo-liberais, o grupo internacional que provocou a crise mundial por deixar os interesses financeiros imporem-se aos humanos. Daí, a luta de traição à nação pelo modo acima mencionado acerca do pagamento das auto-estradas, aliás já bem pagas e repagas.

Também é sabido o quão raro um governo consiga subsistir quando obrigado a impor restrições financeiras ou que durante a sua vigência se produza um grande incremento da miséria, dependente ou não da sua política. O desejo de cada um querer melhorar a sua vida é um direito justificável. É igual em todo o mundo, pelo que ao presente governo deverá acontecer idêntico, ainda que uma maioria esteja, por uma vez, acertadamente convencida de que outro partido não faria melhor, como resulta de todas as sondagens sem excepção. As sondagens pouco poderão valer, mas as condições vigorantes em que elas se façam tem sempre significado e influência, ainda que as ideias e as reacções sejam bastante voláteis.

Foi a maioria do PSD que provocou a derrocada das finanças ao estado actual. Grande mal será para o país se um partido dominado por um grupo neo-liberal conseguir chegar ao poder. Pior ainda quando o partido afirma querer pôr o CDS com ele no governo. Prestemos atenção ao que dizem entre dentes e não aos discursos de banha da cobra para nos ludibriar.

Embora a crise mundial vá lentamente passando, as suas consequências continuarão a sentir-se por longo tempo nos países mais frágeis. O suficiente para o povo ser torturado pelos neo-liberais. A precariedade só pode aumentar num país que ponha as empresas à frente das pessoas, sobretudo quando aquelas, após terem sido dizimadas pelos governos do Cavaco, não têm preparação nem estrutura para vingar.

O Pedro Coelho, o Cagão Feliz, a Manela Leiteira, o Porco em Pé, o chefão deles no parlamento e tantos outros, andam muito calados, mas todos eles têm apregoado bem alto como querem destruir a Segurança Social e o sistema de saúde, já de si os piores da Europa. Alguém leu ou ouviu um jornaleiro dar esta informação importante? O que será então dos portugueses atirados para a miséria, com o ainda maior aumento do fosso entre ricos e pobres que eles gerarão de novo, com piores esperanças e menos apoio quando o desemprego os atingir?

Se isso chegar, que será, então, dos mais de 60% da população em pobreza extrema? Se o Sócrates já é um neo-liberal que tanto tem destruído, ainda que afirmando o contrário, que se passará com quem não pára de afirmar ideias muito mais progressistas nesse sentido? Aplicando as ideias do actual PSD, que nalguns pontos até batem as do CDS, os mais de 60% da população em pobreza extrema terão que roubar se não quiserem morrer à fome. Em lugar de os alimentar e ajudar, esse governo investirá numa polícia que, já destreinada e extremamente mal preparada, os abaterá a tiro enquanto as mulheres e as filhas irão prostituir-se para não morrerem à fome.

Embora alguns continuem enganados, as estradas pagas são um caminho para ajudar atingir este fim eficientemente devido às consequências a que muitos chamariam de colaterais.

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5 de julho de 2010

Consequências duma Justiça Podre – Só em Portugal

A justiça em Portugal é o que todos sabem e bem. O povo não está de modo algum enganado sobre o que diz nem do que pensa, pois que é ele quem sente os resultados profundamente na carne.

A corrupção na justiça, em que tanto a sua colaboração com o poder ilegal instalado (dos designados para o parlamento pelos seus partidos, p. ex., poucos são os eleitos que para lá vão, salvo os cabeças de lista), como as suas lutas contra ele o demonstram. Juízes e magistrados organizados em bandos a que chamam sindicatos.

Têm-se chagado a fazer processos que só se imaginam e tentam por esta lástima em que a justiça se encontra. Juízes incapazes e inexperientes, rapazolas ignorantes, corruptos como o resto da sociedade. Deste modo, tentando aproveitar esta balbúrdia, confusão e desordem, alguns, não poucos, intentam processos fundados em razões loucas e contrárias a todos os verdadeiros princípios de justiça. Porquê? Simples, pelo que ficou atrás e por terem muitas vezes sido aceite por esta justiça podre.

Tentando aproveitar a onda, o último caso mais flagrante foi o da Manuela Moura Guedes. Não obstante a sua condenação formal pelo Conselho Deontológico do próprio Sindicato dos Jornalistas e da ERC, assim como as reclamações do público em geral que choveram sobre o modo asqueroso como exercia a sua profissão (sempre assim se comportou) no seu malfadado noticiário, este monstro abjecto tem o desplante de intentar um processo por difamação contra o Sócrates.

Não é que ele seja digno de dó nem de consideração especial ou pessoal, mas as suas palavras foram até demasiado moderadas nas circunstâncias que essa ordinária criou. Esperava-se dele uma reacção muito maior e não a sobriedade com que assumiu a sua defesa de direito. Note-se que é isto que interessa a este propósito, da queixa e dos antecedentes directos apenas sobre este caso. Seja o Sócrates aquilo que for ou até mesmo aquilo que se quiser que ele seja, não é isso que está em causa, mas o comportamento da energúmena. Ainda que o Sócrates (ou qualquer um) fosse 100% culpado das suas acusações, nada mudaria a este caso.

Dos países mais ou menos civilizados, só em Portugal, devido ao estado deplorável da justiça e da mentalidade em geral, alguém se aventuraria a uma tal grosseria. O traidor Mário Soares pôs uma pala aos portugueses, que agora não vêm mais longe que a cloaca castelhana. Trata-se duma das mais baixas jornaleiras trapaceiras, pedante, falsa e desinformadora, pois que em lugar de informar, como deveria fazer pela sua profissão, tenta impingir as suas opiniões e ideias do modo ordinário condenado pelas instituições citadas. É um exemplo primeiro do baixo nível a que a maioria dos seus actuais colegas desceu.

É este caso, visivelmente, um facto resultante duma conjugação entre princípios e valores demonstrados por um ser abjecto e a desgraça que reina na justiça. Embora a sua clareza, lêem-se oportunistas que tentam dar razão aos baixos sentimentos e malignidade do ser abjecto, com o único intuito de lograrem todos os que forem incapazes de fazer a distinção (e que não são poucos), unicamente por sectarismo político. Com estes pensamentos retrógrados só se pode retroceder em lugar de avançar. Não admira, pois, o estado mental a que o país chegou e que provocou a miséria. Afinal, nem é o Sócrates quem está em causa, mas o que este caso significa. É necessário partilhar os mesmos sentimentos para se poder aprová-los.


Outras referências elucidativas sobre o mesmo caso publicadas neste blog:

Desinformação Generalizada

José Niza Sobre o Caso MMG – TVI

Demissões na TVI

Demissões na TVI (continuação)

Os Maiores Inimigos do Povo e do País

Comunicado do Conselho Deontológico no site do Sindicato dos Jornalistas

Comunicado do Conselho Deontológico sobre a ética dos jornalistas, já de de 2003, a que a corja não ligou.

Jornal Público

Diário de Notícias

E muitos, muitos mais... mas os fanáticos falsos não os vêm e negam-nos.

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30 de junho de 2010

Miséria Humana

O texto adiante reproduzido foi escrito pelo conhecido professor, ensaísta e escritor Eduardo Prado Coelho e publicado no jornal Público há pouco mais de três anos.

Dele sobressaem dois pontos: (1) nada mudou até hoje, não obstante os portugueses em geral estarem convencidos que se têm civilizado, aprendido a viver e serem dignos de apreço e consideração; (2) demonstra o atraso mental dum povo que pretende exigir que os seus políticos sejam honestos, quando cada um se considera isento desse cumprimento por excepção. Nada pode revelar melhor a veracidade do provérbio «cada povo tem o governo que merece» nem melhor justificar que a miséria financeira ou o sucesso sem roubo estão directamente dependentes da capacidade mental.

Em Portugal ainda há quem pense que «cada um por si» em lugar de «todos em conjunto» ou «um por todos, todos por um» são a garantia do sucesso e o melhor modo de viver. Ainda se está bem longe de se saber viver em civismo democrático. Cada um pensa ser, por direito democrático, uma excepção particular às regras de democracia e delas especialmente isento. Como esperar qualquer melhoria dependente destes princípios, quando se vive e se faz tudo o que é possível para evitar que tal possa vir a acontecer?! Enquanto não se compreender como se deve viver em sociedade nenhuma melhoria há a esperar e todas as patranhas dos políticos não passarão disso mesmo: patranhas para estultos e atrasados mentais.

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A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria-prima de um país. Porque pertenço a um país onde a esperteza é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais o que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando-se os demais onde estão.

Pertenço ao país onde as empresas privadas são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para lhe não dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.

Como "matéria-prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "chico-espertertice portuguesa" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, eleitos por nós. Nascidos aqui, não em outra parte.

Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados… igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa Portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda. Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e estou seguro que o encontrarei quando me olhar no espelho. Aí está. Não preciso procurá-lo em outro lado. E você, o que pensa? Medite!

Eduardo Prado Coelho


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E então? Algum pobre pasmado ou desmiolado acreditará ainda que tudo há-de mudar nos outros sem que ele mesmo mude? Estupidez? Não. Cúmulo da estupidez? Também não, ou não só, vivem na idade da pedra, mas com muita auto-estima. Ao ouvi-los, até os juízes assim pensam. As crianças, como produto natural dos pais, são por eles transformadas em pequenos monstros, futuros grandes monstros quando adultas. Reflicta-se o que virá a ser a filha da autora da mensagem reproduzida abaixo, impedida de estudar e aprender.


Os circos armados no parlamento com as comissões de ética – que antes de terem início já se sabe que não podem chegar a qualquer conclusão à parte o roubo para as algibeiras dos que as compõem – são outras tantas evidências do estado do país, ou não fosse essa a única razão para que elas continuem a exercer-se.

Civismo, cultura, consciência, honestidade, valores fundamentados (não heróis rascas) e bons princípios são as palavras-chave que serviram de modelo às democracias-modelo mais avançadas que tanto se enaltecem. No entanto, só de estrumeiras como a Espanha os labregos e impostores jornaleiros nos querem impingir os piores exemplos. Se Portugal se tivesse colado a países avançados e lhes tivesse seguido as pegadas que os levaram ao sucesso, de certo não seria arrastado no mesmo esgoto que a Espanha.

A corrupção política existe em todo o mundo, mas como em Portugal é um exagero só possível pela ignorância popular que a permite e como anormais pensa que não e assim muito errado, que pode também tirar proveito (que loucura!).

O avanço dos países civilizados europeus, porém, deve-se ao contrário. Estes problemas e outros idênticos foram-nos criados pela contínua e persistente desinformação da jornaleirada imunda que teima em esconder-nos a realidade, simultaneamente criando nos atrasados um orgulho tão desmedido como injustificável por se basear em valores rascas e incivilizados. Ficou assim a população impedida de lutar contra a corrupção política ficando entregue ao seu bel prazer e por ignorância impedida de melhorar a sua vida: caiu na desgraça que se conhece.

Vejam-se os dois pontos abaixo. Estamos perto de eleições presidenciais. Como candidatos, temos um assassino e um aldrabão, cada um defendendo a sua máfia, e ainda um homem que provou ser honesto e possuir uma vontade de ferro, indispensável à sua vida profissional (para quem tenha conhecimentos para compreender como e porquê).

Por um lado, os canalhas jornaleiros não param de bojardar sobre os dois trastes monstruosos, mas raramente referem o único digno dos três. Houve mesmo o indivíduo que mais nos roubou no seu tempo, o Mário Soares, que disse – por outras palavras suas – que o honesto não servia para presidente por estar afastado da política. Isto é importante, mas precisamente no sentido contrário com que o Soares pretendeu ridicularizá-lo.

Por outro lado, a estupidez nacional vai de novo patentear-se nessas próximas eleições precisamente rejeitando o único honesto e elegendo um dos monstros abjectos. Absolutamente de acordo com as palavras do E. P. Coelho nas suas duas acepções.

Tendo em consideração o significado das frases do texto transcrito, também não é difícil de concluirmos que tantos blogs que se limitam a críticas políticas sem comparar o comportamento dos políticos ao do povo (como é de uso nos textos do presente autor) são geralmente críticas movidas apenas por fanatismo e sectarismo políticos cegos ou de má fé, como é o caso do blog do José Maria Martins, que mais explicito seria difícil.


Nota: Este artigo do Eduardo Prado Coelho foi já publicado, juntamente com outros de António Barreto e de Paulo M. A. Martins no Blog do Leão Pelado, cerca de dois meses antes do seu falecimento, em 25 Agosto de 2007. O seu artigo, porém, parece estar hoje mais vivo e actual do que quando foi escrito, bem comprovado por todos os acontecimentos que se atropelam sem interrupção e que nos gritam as suas palavras.

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27 de junho de 2010

O Mito de Abril –
Descalabro e Ruína Nacional

Após 36 anos de desgraça nacional torna-se necessária uma análise profunda – ainda que aqui apenas resumida – das circunstâncias que a originaram. Isto, claro, caso se queira viver em democracia e repudiar a miséria em lugar de prosseguir no mesmo caminho.

[É um artigo longo que não interessa a quem se achar bem informado e já tudo saber.]

Os corruptos e ladrões malditos continuam a afirmar que o sistema que criaram é uma democracia e não uma genuína oligarquia dominada pelas castas que criaram de associações de criminosos que formam os partidos no mais puro e tradicional estilo da máfia siciliana de princípios do século passado apenas adaptado aos tempos modernos. Os mais que conhecidos comportamentos da canalha confirmam que isto não é palavreado vão.

Já para aqui foi transcrito um comentário do blog Do Portugal Profundo, cujo autor adoptou o pseudónimo de Lusitano, que conhece o passado por o ter vivido e de quem as constatações merecem ser ouvidas. Não se trata duma tentativa de reescrever a História no estilo das historietas do trapaceiro desavergonhado do Rosas que mente impudicamente, reinventando e prostituindo a história no seu interesse e no dos outros corruptos da sua laia, que não nos do povo.

Neste comentário vemos mais uma vez os resultados da profunda ignorância de tudo o que pudesse mudar a situação assim interesseira e criminalmente construída e imposta ao povo pela horda de bandidos de meia tigela, pedantes, espertos para a malandrice, mas estúpidos e até por vezes enormemente ordinários, de maus sentimentos e maus profissionais que são os jornaleiros, como reconhecido pelo Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas no caso Manuela Moura Guedes, que provocou inúmeras reclamações de telespectadores. O Conselho afirmou literalmente: «Consideramos esta forma de estar no jornalismo e de fazer jornalismo reprovável».

Os rascas, porém, encobrem e nem não se atrevem a mencionar. Estes canalhas mantiveram o povo ignorante à mercê da corrupção da ladroagem política, contribuindo do modo mais eficaz para a destruição duma nação em nítida consequência da ignorância do seu povo.

Mais uma vez se pergunta: terá esta gentalha direito a uma consideração idêntica àquela que merecem as pessoas honestas, verdadeiras, cumpridoras dos seus deveres e de cujos esforços resulte um bem para a nação? Como tratá-los sem se ser tão hipócritas como eles, se não classificando-os do modo adequado que merecem? Afinal, se os tratássemos como pessoas dignas, como trataríamos aqueles que realmente o são? Donde, defender que estas bestas devam ser tratadas como pessoas dignas, é declarar que os seus próprios princípios assimilam ambos com igual dignidade, ou seja, é declarar-se a si próprio como indigno.

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Eu e outros palermas ainda mais sacrificados do que eu, andámos a lutar por uma verdadeira democracia em vão.

Mete-me nojo todo este bacanal em que transformaram Portugal, toda esta gente não merece, nem sequer respeita aqueles que antes de Abril de 74 tiveram o sonho de querer um Portugal melhor, que sofreram física e psicologicamente para que as novas gerações tivessem mais liberdade e uma vida melhor, toda esta gentinha não passa dum monte de estrume, o que mais se vê é gente sem personalidade, sem carácter, sem honra, o que conta, actualmente, é deitar a boca à teta da vaca, o resto que se lixe, mas atenção, a vaca já não tem mais ração para comer e vai secar dentro em pouco, e depois como vai ser???

Olhando para trás, há 40 anos, vejo um jovem, então com 20 anos, que poderia ter um futuro razoável, envolvido em lutas contra um regime autoritário, luta essa, modesta é certo – dentro daquilo que me era possível – até porque estava nessa altura ao serviço das F.A., e olho para esse tempo, e 36 anos após um acontecimento, que na altura me encheu de alegria e esperança, e que vejo? Que afinal foi um esforço em vão.

A raiva é tanta, que maldigo a minha fraca visão, muitos, que nem um palha mexeram antes de Abril, souberam aproveitar-se e hoje estão em situações que não merecem, o oportunismo pós-Abril é mais que muito, não tenho sequer palavras para descrever a minha enorme frustração com esta gente, com estes governantes, com os militares, que parece que vivem noutro mundo, que não vêem nada, não dizem nada, não ouvem nada, já nem falo sequer nos partidos, que, aproveitando-de da ingenuidade e das crenças políticas de cada um, se utilizaram disso para melhor enganar este pobre povo cada vez mais explorado e vilipendiado.

Portugal passou dum país de gente séria e trabalhadora a um coio de facínoras, chulos e oportunistas, quanto menos vergonha se tiver mais proveitos se tiram, pode-se vender a Pátria aos talhões que ninguém reage nem diz nada, pelo contrário, ainda tenta tirar partido disso.
Este pobre país está atravessar a sua maior crise de sempre, não só económica, mas igualmente de valores.

Os Filipes, nomearam um Miguel de Vasconcelos, hoje, há centenas ou milhares de homónimos dessa figura sinistra, o país está podre, está totalmente a saque, transformou-se numa farândola aonde uns milhares de ex-pés descalços conseguiram por artes "mágicas", apoderarem-se duma fatia importante do bolo da Nação, deixando milhões na miséria. Ainda há dias, foi divulgado que 2009 viu crescer mais 600 novos milionários, mas quantas dezenas ou centenas de milhares de pobres e miseráveis não cresceram igualmente no mesmo período???

Fala-se muito em direitos e democracia, mas isso está reservado apenas para alguns privilegiados, para uma corte que até abdica do pai e da mãe se for necessário, se daí tirar proveito.

As novas gerações, ao invés de lutar contra esse vitupério, não, tentam é safar-se como podem, desonrando completamente os seus antepassados que construíram esta Nação à força de sangue e sacrifícios, nada mais lhes parecesse interessar que não o seu futuro, pensando com isso, que vão assegurar alguma coisa, esquecendo que outros atrás virão que os colocarão fora da gamela e assim sucessivamente.

Actualmente temos o pior Presidente da República que por este país passou desde a 2ª República, juntamente com um dos piores senão mesmo o pior 1º Ministro de sempre.
Este duo, tem, cada um à sua maneira, contribuído para levar este país à sua demolição, o último, porque nem uma mercearia consegue governar, o primeiro, porque tendo sido 1º Ministro, porque tendo conhecimentos mais avançados sobre Economia, permitiu que o 1º Ministro estilhaçasse isto tudo só agora falando para dizer que a situação é insustentável.

Se é insustentável, será como Sócrates, quando se desculpou com o facto "do Mundo ter mudado nos últimos 15 dias" para ter aumentar os impostos e retirado regalias e apoios sociais, será que também se serve da mesma cantilena???
Será, que nem sequer reparou que deu um tiro no pé, ao dizer agora uma coisa dessas, não percebeu, que com esse discurso deu munições aos "democratas" do PS para atirarem nele???
Não reagiram em coro Manuel Alegre, Sócrates, Mário Soares, não disseram (e com razão) que esse discurso agora só criava mais dificuldades ao país??? Não percebeu que isso é dar a arma ao bandido, que os especuladores e outros oportunistas do costume, ao ouvirem uma coisa dessas ainda carregam mais no nosso pobre país??? Não percebeu, que até uma criança de dez anos se interrogaria, se o país está insustentável porque é que não falou antes, porque não tomou medidas para evitar isso???

Não disse Manuel Alegre, que o PR tem outras opções, numa clara referência à prerrogativa do Presidente da República poder demitir o Governo se entender que não está a conduzir o país como deve ser???

Não saiu Sócrates como "vítima" da situação, ao referir-se: "que por vezes, tem a impressão de que puxa sozinho pelo país", transformando-se, dessa forma, no "sacrificado" da situação, quando é um dos principais responsáveis pelo desastre nacional???

Não haverá na casa presidencial, um assessor de jeito, que diga ao PR aquilo que é inconveniente dizer publicamente, não só para não prejudicar e dar má imagem do país, como até para si, dando aos opositores armas de arremesso???

Será, que um homem, que com um discurso da "má moeda" deu cabo dum governo do seu partido, que tinha a fama e apregoava que "nunca se enganava e raramente tinha dúvidas", agora consegue dizer uma coisa dessas nesta altura, quando tudo apontava - há muitos anos - para um desfecho destes???

Será, que andava tão entretido a visitar velhinhos e criancinhas que não deu por nada???

Como, pergunto eu, vamos conseguir dar a volta com um dueto destes? Num já ninguém acredita, o outro nada faz para que tenhamos esperança, que tenhamos um futuro, será que se esquecem, que ambos estão debaixo do fogo de observadores internacionais, que podem duma virada aplicar-nos a "teoria da má moeda" e rebentar com este país???

Mas, afinal, foi para isto que eu me lixei???
Raios me partam, nunca acerto em nada, bardamerda para os meus valores, só servem para os outros limparem o cu.
Cumprimentos.


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Não é muito difícil de compreender que somos desgovernados, roubados e atirados para uma miséria moral e financeira por bandos de cobardes e traidores. Matem-nos, como ao Miguel de Vasconcelos. Onde está a coragem e a justiça de outros tempos? Substituída por valores rascas e heróis malditos? Então merecemos o que temos.

Para quem não tenha vivido nos tempos da ditadura, aprenda que o que políticos e jornalistas afirmam sobre liberdades é falso por ser apresentado de modo a estropiar a realidade. É verdade que durante o regime não havia liberdade política nem jornalística e que estes eram perseguidos e presos injustamente e os primeiros por vezes assassinados. Porém, na primeira parte o regime foi verdadeiramente abençoado pelo povo (ditadura ou não, era querida pela nação inteira, mais ainda que o actual regime na Venezuela). Além disso, escondem os falsários e impostores mal intencionados que a falta de liberdade era apenas para políticos e jornalistas. Que a justiça não era corrupta em casos apolíticos, nem incapaz como hoje, nem administrada por ignorantes e incompetentes, como hoje, que mais não têm no papo que a arrogância com que pretendem encobrir os seus defeitos monstruosos. Escondem também que por tudo isso a liberdade da população em geral era muito superior à actual, bastando para isso a sua mentalidade seguir o princípio mais simples e básico da democracia e que hoje sabemos não seguir: a liberdade de cada um acaba onde começa a do seu semelhante.

Se esse regime era decididamente mau, o de hoje é bem pior porque assim o fizeram.

Muitos blogs tratam qualquer acto político condenável apropriadamente, mas concluindo sempre com o elogio camuflado do seu partido e uma incriminação do outro. Jamais acusam actos idênticos praticados pela máfia do seu partido.

A única utilidade de tais blogs é uma contribuição para a cega ignorância nacional, mentindo, enganando quem os ler, aprofundar o mal e evitando qualquer melhoria. Porque, afinal, todos os partidos são clãs diferentes do mesmo tipo de máfias, assim como os mesmos criminosos. Enganando, promovendo a simpatia por uma qualquer dessas associações de criminosos é apoiar a continuidade do estado actual pela dita renovação governamental em que o poder apenas passa de mãos criminosas para outras idênticas.

Um exemplo mais que gritante de tais princípios de autêntica malvadez contra a nação inteira é o blog do José Maria Martins. Descrevendo muito bem casos de actos de políticos pelo menos altamente reprováveis, a sua conclusão é invariável e impreterivelmente sempre a mesma. Para ele só existe um único culpado em Portugal: o Partido Socialista. Para ele só existe um partido digno: o Partido Social Democrata. É preciso ser-se completamente tapado e desinformado para se lhe dar crédito, mas ele sabe que o povo o está e a quase todos os níveis; por isso que fala sem receio que o desdigam.

Então – segundo ele – o primeiro é um antro da desgraça social que só conseguiu reunir vigaristas e ladrões? É capaz de ser verdade. Entretanto, o segundo – ainda de acordo com o que ele expressa – é o único formado por gente honesta? Só os tais tapados o poderão crer, não vendo a igualdade entre ambos.

Não será cada um desses partidos a cópia do outro, lutando cada um apenas pela oportunidade de se apoderarem de governo para roubarem o máximo (como todos sabemos bem terem feito no tempo do Cavaco)? A estupidez geral nacional é bem capaz de acreditar nestas falsidades, defendendo o seu partido em lugar dos interesses nacionais em nome de todos. O JMM transformou assim o seu blog sobre assuntos de interesse numa estrumeira de logro e de falsidade para atrasados mentais.

O sectarismo é sempre mau e os seus resultados indesejáveis só podem ser piores. É em parte por sua causa e de outros impostores congéneres que Portugal continuará na mesma desgraça que o seu partido o lançou de início. A união nacional contra o que aflige a nação é imprescindível, e não a desunião e as guerras entre a população, como as promovem os que assim escrevem.

Não se pode deixar frisar que não obstante a existência de tais trafulhas astutos, a maior desgraça do país depende muito mais da jornaleirada pedante e rasca do que de qualquer blog devido à sua óbvia maior audiência. A questão de serem pretensiosos profissionais atribui-lhes automaticamente uma responsabilidade proporcional. Responsabilidade que os canalhas recusam clamando liberdade de expressão. Bando de hipócritas!

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18 de junho de 2010

Feriados –
Serão Todos Estúpidos?

Estupidez geral dos deputados e outros políticos de todos os partidos é o que imediatamente nos vem à ideia ao analisarmos as razões invocadas para mudarem os dias feriados e o modo como pretendem fazê-lo.

Se juntarmos estes factos a outros bem conhecidos de decisões e comportamentos seus, ficamos esclarecidos de que a única esperteza daqueles vigaristas é para o roubo e em fazerem leis que lhes dêem impunidade e privilégios, ambos inexistentes em qualquer democracia, pois que a sua mera existência define a antítese da democracia. Afinal, os da esquerda que desaprovam esta idiotice, fazem-no, segundo os ouvimos dizer, por genuína retórica partidária e não com base realista.

Vomitando bestialidades, dizem-nos em conjunto que querem deslocar os dias feriados comemorativos por quebrarem a produtividade e por aumentarem a totalidade dos dias improdutivos (em que não se trabalha). Ora, tudo isto acontece por razões bem diferentes daquelas que os aldrabões clamam. A cambada de jornaleiros, bestas verdadeiramente inúteis e improdutivas não revela como se passa com os feriados em países avançados nem como as pontes são usadas para os aproveitar. Porque as pessoas têm direito a esses descansos. Porque está provado que, bem ao contrário do que os vigaristas incapazes nos mentem, esses pequenos descansos, intercalados em períodos longos de assiduidade ao trabalho, tornam qualquer pessoa mais produtiva durante o trabalho.

A falta de produtividade em Portugal tem outras raízes que têm sido desprezadas – o que a tem feito aumentar –, sendo a principal a falta de preparação profissional e adaptação (modernização) nos métodos de trabalho e princípios que lhe servem de base. Fruto do mau uso e do roubo dos fundos europeus que os governos do Cavaco receberam precisamente para esse fim e que ele controlou e aprovou como se verificou na altura. Agora, o malandro diz que já há anos previa o futuro. Pudera, se foi ele quem o provocou e se era bem evidente, pois que essas previsões foram logo feitas na altura e há muitos anos que estão publicadas na Internet. Agora, critica as decisões deste governo, mas aprova-as todas e lava as mãos.

Como de costume, em Portugal só se copia o que está mal nos outros países. Que admiração, pois, que sejamos o país do lixo. Nos países em que a produção atinge mais altos níveis, os feriados não foram deslocados desmioladamente e são aproveitados para os trabalhadores produtivos recuperarem das azáfamas quotidianas, distraindo-se ou repousando, aproveitando todas as pontes possíveis. Para se saber como é feito com aumento de produtividade em lugar quebra, basta usar a mioleira em lugar de se cair em todas as vigarices de políticos ladrões, incapazes e irresponsáveis, e balelas de abortos jornaleiros, autênticas bestas iletradas e inúteis.

É conhecido que essas interrupções produzem uma recuperação psicológica e um descanso físico, ambos em benefício dum aumento da produtividade e de decisões inteligentes. Em contraposição, o que por um lado produz uma enorme e longa queda de produtividade, e por outro reduz o benefício das férias para os que os gozam, são os longos períodos de ócio, que originam grandes quebras e até mesmo a conhecida e inegável perda de ritmo no trabalho. Não admira, pois, que governos, entidades patronais e trabalhadores, todos o aprovem em países de maior produção e mais avançados. Todos lucram. É precisamente por a população estar mais informada (de princípios úteis e não sobre lixo inútil, como cá) e por serem governados por gente menos incapaz e ladra que estão mais avançados. Alguém duvidará? Se se reconhece, porque não se controlam, então, essas máquinas geradoras da miséria nacional a todos os níveis? A ignorância, assim como a estupidez dela proveniente, porém, são gerais.

Veja-se que num noticiário, à pergunta de que se tinha importância deslocar os dias dos feriados se ouviu uma resposta de que na maioria não, que apenas o Natal e o Ano Novo deveriam permanecer fixos. Ignorou completamente que o Natal é num dia sabido não corresponder ao do nascimento de Jesus, mais provável ter sido em Janeiro, donde os ortodoxos se aproximam mais na celebração. É pois, como incerto e como não fazendo a unanimidade na cristandade, aquele que logicamente mas se adequaria a um deslocamento. Com gente assim, que esperar senão mais do mesmo, sobretudo quando usam os seus conhecimentos didácticos e da vida para votar?

Sendo assim, benéfico para todos, também não se compreende que aqueles que gozem as pontes o façam faltando ao trabalho. A solução evidente e seguida nos países mais desenvolvidos é a do números de dias adicionados aos feriados para formar as pontes serem lógica e justamente deduzidos do número de dias de férias anuais. Aumenta-se assim a produtividade, um facto inegável por estar comprovado há muitas décadas. Os descansos curtos intercalados evitam os frequentes esgotamentos que se manifestam de formas múltiplas, provocados por longos períodos de trabalho sem interrupção. Ficam assim todos satisfeitos e todos tiram proveito. O país inteiro tira proveito.

Como pode isto passar despercebido aos ladrões estúpidos que nos governam? Como podem esses abortos pedantes, ranhosos iletrados e ignorantes que formam os bandos de jornaleiros ocultar factos tão conhecidos, fazendo da desinformando da população a finalidade da sua profissão?

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14 de junho de 2010

Tácticas de diversão

Como aqui tem sido dito repetidamente, uma empresa com dimensão considerável deve ser administrada com visão estratégica desde o investimento inicial, com vista a uma finalidade bem definida, ao produto a fabricar, à qualificação da mão-de-obra, à escolha e manutenção dos equipamentos, ao relacionamento com fornecedores e clientes, à concorrência e ao ambiente social em que se encontra de que resulta o mecenato e o apoio aos operários e famílias, etc.

Por maior razão, gerir um País, que poderá ser comparado a uma grande empresa em que a finalidade é o desenvolvimento da felicidade e bem-estar do povo, da Nação, qualquer decisão deve ser tomada atendendo sempre a tal finalidade e ter em consideração todos os factores envolventes e condicionantes, em íntima coordenação e convergência com as decisões anteriores e as que se seguirão. Trata-se de um mecanismo que deve ser operado com meticulosidade e rigor, para evitar avarias. Deve ser evitada a táctica obnubiladora de varrer para debaixo do tapete, a táctica de diversão , de desviar a atenção do essencial para aspectos marginais que apenas fazem perder tempo e energias e prejudicam as finalidades nobremente pretendidas. É indispensável a definição de estratégias integradas que excluam tácticas casuais, avulsas e descoordenadas.

O fenómeno é abordado nas seguintes frases do artigo de António Freitas Cruz no JN de ontem, «A exploração do futebol»

«Há dias, na imagem de abertura de um telejornal, vi ao lado da "pivot" dois monstros sagrados do arraial mediático: um escritor de sucesso e um antigo primeiro-ministro expulso do cargo com a ajuda da "má moeda". Enfim, dois comentadores multiusos para ocasiões especiais.

Pensei: queres ver que houve grande acontecimento? E houve: nada menos que um treino da selecção do senhor Queiroz. Estiveram os três naquilo 28 minutos, durante os quais não meteram bedelho nem a crise, nem Israel, nem as escolas fechadas - nem nada.»


Tais manobras desviantes de futebol, fado, telenovelas, «casos» judiciais e inquéritos parlamentares, mantêm a população enganada e iludida naquilo que Eduardo Lourenço definia há dias como «excesso de auto-estima» que alterna com momentos de depressão, lamentos e impulsos de insurreição. Parece que ainda somos o País de grande desenvolvimento de há cinco séculos em que se vivia facilmente com as especiarias que chegavam do mundo recentemente descoberto, ou de há 20 anos em que se perdeu a noção da necessidade de trabalhar e produzir porque a União Europeia nos financiaria os luxos e o consumismo.

É urgente dar ouvidos a Ernâni Lopes quando nos diz com muita clareza que é preciso substituir imediatamente uma série de defeitos e erros pelas virtudes que se lhes opõem, aquelas que fazem as pessoas sentir-se honradas, independentes e moralmente ricas. Há que começar já a alteração de mentalidades e procedimentos e isso deve ser iniciado pelo Governo que deve dar o exemplo da dignidade e clareza de propósitos e fomentar a moralização do regime e do País. Todos devemos ajudar dentro das respectivas capacidades, mas o responsável pelo País é, e não pode deixar de ser, o Governo.

Imagem da Internet.

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10 de junho de 2010

10 de Junho

Estou a ouvir o toque de silêncio nas cerimónias do 10 de Junho presididas por Sua Excelência o Presidente da República e medito no que seria esta cerimónia no próximo ano se fosse presidente o locutor da Rádio de Argel a quem se deve a morte de alguns daqueles falecidos em combate a quem neste momento se presta homenagem.

Valerá a pena meditar neste pormenor nacional da história recente e no momento futuro próximo de que nestes dias se fala.

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9 de junho de 2010

Grão a grão enche a Banca o papo

Fiquei chocado com o que se tem passado ultimamente com a situação da Banca no nosso país. Como é que as 300.000 pessoas que estiveram na manifestação organizada pela Congregação Geral dos Trabalhadores Portugueses têm a coragem de implicar com os modestos lucros da banca? Se cada uma dessas pessoas ganhar, no mínimo, 500 euros por mês, ou seja, se não for trabalhador base da Sonae, nem da Galp ou da Monta Engil, o todo dos seus ordenados somados dão, sensivelmente, 150.000.000 euros. Ora, onde é que estas 300.00 pessoas vão buscar legitimidade para reivindicar um montante de 150 milhões de euros contra 5 milhões e meio dos diários ganhos pela Banca portuguesa? Quer dizer...


Há muitas indignações porque a Banca portuguesa devia ser mais taxada, além dos implacáveis 20% que constam no Programa de Estabilidade e Crescimento, mas por favor, meus senhores, estamos a falar da Banca portuguesa: São meia dúzia de gatos pingados só com off-shores onde caírem mortos. Tenhamos dó, não são propriamente os abastados 300.000 trabalhadores que saíram de casa a reivindicar ainda mais regalias além daquelas que o código de trabalho já ostenta.
Outra das coisas que mais me indigna é a contestação e polémica à volta do modesto prémio que António Mexia e outros célebres gestores arrecadaram, nomeadamente o respeitável Dr. Armando Vara. Julgo que foram 3 milhões de euros, pouco mais ou pouco menos, para cada um. Eu pergunto-me, alguma das pessoas que contestou esse facto tirou um curso na Universidade Independente? Alguém é o gestor mais competente da PSI-20 à frente de Steve Balmer ou Steve Jobs? Não creio. Caso contrário, desculpem-me a inoportunidade.
Por último e para acabar este "manifesto", tenho que deixar aqui genuinamente expressa a minha solidariedade para com todos os banqueiros falidos desde o BPP ao BPN e internacionalmente, ao Lehman Brothers, aos quais aproveito para deixar um forte apoio e uma certeza de que as classes trabalhadoras darão o seu melhor para que tudo isto não vos doa, tal como tem acontecido até aos traços mnésicos mais profundos da História. Preciso é ter fé.
É de fazer notar, realmente, o porquê de países estarem a entrar e a comprar bilhete para a bancarrota. A especulação bolsista feita pelos trabalhadores fabris e campestres em todo o Mundo, provocada pela incessante corrida ao jogo da Bolsa, mergulhou-nos numa crise que agora, legitimamente, têm que ser os mesmos a pagar. Agora, subsídios de desemprego quase extintos; salários reduzidos ou congelados; corte na segurança social; redução das deduções; maior taxação de créditos de habitação e outros? De que se queixam?
Foram vocês que injectaram o vosso dinheiro no coração da especulação, agora aguentem a ressaca.
Banqueiros e gestores ganham de mais? Cada macaco no seu galho.

A democracia é apenas a substituição de alguns corruptos por muitos incompetentes.

- George Bernard Shaw

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3 de junho de 2010

Impunidade de Estado Terrorista

Boicote os produtos de Israel - Israel é um estado sionista, nazi e terrorista que não cumpre as resoluçõe das Nações UnidasIsrael, país fora da lei, de sionistas nazis assassinos que nunca respeita as decisões das Nações Unidas, comete acções de pirataria de acordo com a legislação internacional. Assaltaram uma pequena frota de ajuda humanitária ao milhão de presos que esse país de malditos mantém desumanamente no enorme campo de concentração de Gaza.

Em águas internacionais, assaltaram as barcaças de ajuda humanitária descendo de helicópteros por cordas. Os assaltantes sionistas acusam assanhadamente os humanitários por estes se terem defendido do assalto expulsando-os das barcaças a paulada, com cadeiras e outros objectos do género – por não existirem quaisquer armas nas embarcações – como se fosse crime defender-se dum assalto sanguinário daquela peste maldita. Querem assim justificar este acto criminoso. Como de costume, as vítimas dos sionistas são sempre os culpados e nunca têm direito a defesa.

«Richard Falk, o Relator Especial das Nações Unidas para os territórios ocupados, afirma que Israel usou armas mortíferas contra civis desarmados e que matou activistas dos direitos humanos.» Onde está a novidade? Não é o que acontece desde que Israel ocupou aquele território e começou a roubar as terras dos vizinhos?

Às exigências da União Europeia, das Nações Unidas e de outros países e organizações para que se processe um inquérito internacional independente, o assassino mor – Benjamin Netanyahu – chama a isso «hipocrisia» e acrescenta que «Israel tem todos os direitos para interditar armamento e inspeccionar os barcos que possam transportá-lo». O que significa que Israel, em nome desse direito que se arroga, pode piratar barcos em águas internacionais contra a legislação, tem todo o direito de escravizar um povo, manter a sua maior parte em campos de concentração, de lhes roubar a água e outros bens naturais e mesmo de lhes roubar parte do território. Ora, se isto não é uma guerra por o povo dominado não ter meios para a fazer, daí os sacrificados não têm direito a defender-se nem em ripostar os ataques contínuos.

Israel faz frequentes raids de exterminação ou genocídios a Gaza impunemente e quando lhe apetece, como um dos maiores nas primeiras três semanas de 2009, mas às vítimas não é reconhecido o direito de defesa. Movidos por interesse político-económicos na região, sobretudo decorrentes do petróleo, os EUA aprovam todas as barbaridades daquele povo maldito. Os blogs dos israelitas e de outros judeus sionistas reconhecem abertamente que o apoio incondicional dos EUA lhes garante a impunidade para todos os crimes ou actos bárbaros e ilícitos.

Nenhum povo conseguiu até hoje viver em paz com os israelitas, não directamente por causa do próprio povo, mas por a sua maioria aprovar as piores seitas, como a Stern Gang e a Irgun, de que era membro o grande sionista David Yisraeli (que em 1941 propôs a Hitler a criação duma Jerusalém Nazi), precursoras do principal partido, o Likuk. A Irgun foi a pior organização terrorista que matava a torto e a direito, combatida pelos ingleses quando a região se tornou num protectorado anglo-francês a seguir à II Guerra Mundial. De admirar que os seus continuadores (Likud) sigam os mesmos passos e princípios? Os Romanos, um povo dominador mas tolerante, como é bem conhecido, foram obrigados a destruir Jerusalém no ano 70 para acabar com as acções de revolta dos chefes hebreus. Anteriormente, o próprio Pilatos já tinha sido enviado para pacificar a região por ser um homem ponderado. Ora, conhecemos bem o que se passou no seu tempo e os sentimentos dos chefes daqueles bárbaros.

Sempre assim tem sido com esse povo abusador e impune. Jamais cumprem qualquer resolução das Nações Unidas.

Os blogs dos sionistas relatam fielmente como eles contam com a acima mencionada aprovação incondicional dos EUA. Aquando dos crimes cometidos durante o ataque a Gaza em princípios de 2009, eles disseram logo que nada seria feito nos tribunais internacionais devido à protecção dos EUA. Se se quiser conhecer a verdade sobre o que pensa este povo que conta com a impunidade para continuar na sua interminável senda de crimes e genocídios, basta ler os seus blogs. Isso é que é a verdade, o resto é política falsa. Até se pode ler – publicado hoje sobre o presente caso – como contam com esse apoio incondicional por o Obama e o seu partido precisarem do dinheiro dos judeus dos EU para uma eleição ou reeleição. É muito simples conhecer estyes e outros casos; leiam-se os seus blogs se se quiser compreender facilmente a sua mentalidade e intenções. Simplesmente nojento.

Os sionistas afirmam que Gaza é território israelita. Por isso que têm o direito de lá procederem como entenderem. Veja-se mais dum género que não falta. A confiança na impunidade é tão grande que as referências a crimes são amplamente apoiadas e a impunidade abertamente reconhecida. Há muitos mais e investigar é simples. Não emprenhemos pelos ouvidos com este assunto também.

Como terminar com esta escalada sem fim? Enquanto os EUA continuarem a aprovar todos os crimes desses assassinos por meros interesses económicos na região, por acharem que é esse o método mais fácil e que menos lhes custa, nenhuma solução é possível. Sim, há uma, má mas melhor que nenhuma e tudo continuar sem fim à vista. Por a paz ser o maior bem em tempos agitados e a dificuldade para a sua obtenção ser inultrapassável doutra forma, o pior mal seria um bem se permitisse a reposição da paz: a destruição completa de Israel, mais efectiva do que a romana, porque essa só foi efectiva durante muito menos de 2000 anos. Embora se deva reconhecer o direito inabalável a cada povo em ter a sua nação (Timorenses, Kosovo, Bascos, Bósnios, Curdos, Irlandeses, Tibetanos e tantos outros), como mencionado na Carta da Nações Unidas, por interesse universal e para bem da Humanidade é preferível que esse direito seja retirado a jamais aos sionistas.

Tantas lamúrias temos ouvido carpir em nome dos judeus mortos durante a II Guerra Mundial. É verdade que foi uma carnificina, uma desgraça, mas pequeníssima por comparação a casos esquecidos múltiplas vezes mais horrorosos. Os genocídios completos sem deixarem um único sobrevivente das raças exterminadas, as torturas, desventres, cortes de pessoas vivas às postas, desmembramentos, «cesarianas» à espadeirada e rebentar com as cabeças de bebés contra rochas, com um número de mortos superior a 80 milhões (12 vezes o número de judeus, ciganos e árabes exterminados pelos alemães) pelos castelhanos, fazem do holocausto um caso de ridículas proporções.

O caso dos sionistas é apenas uma choradeira para fazer acreditar criminosos como simpáticos e que apenas tem servido para permitir as barbaridades por eles impunemente perpetradas. Acabe-se com isto duma vez. Ao ponto que se chegou todas as soluções são boas. O mal é tão grande que nos chegamos a permitir de pensar ter sido pena Hitler não ter tido um pouco mais de tempo para ter acabado com o que começou.

Algumas informações recentes na Euronews:


http://pt.euronews.net/2010/05/31/ataque-e-um-crime/



http://pt.euronews.net/2010/05/31/israel-ataca-e-contra-ataca/



http://pt.euronews.net/2010/06/02/israel-nao-vai-deixar-que-outros-barcos-cheguem-a-faixa-de-gaza/



http://pt.euronews.net/2010/06/02/activistas-pro-palestinianos-comecam-a-abandonar-israel/



http://pt.euronews.net/2010/06/03/ferimentos-impedem-dois-activistas-de-abandonar-israel/



http://pt.euronews.net/2010/06/03/analista-populacao-turca-olha-para-israel-como-um-inimigo/



http://pt.euronews.net/2010/06/03/mundo-arabe-exige-fim-do-bloqueio-a-gaza/


http://www.euronews.net/news/you/



O último é uma sondagem. A questão é sobre se Israel deveria concordar com uma investigação internacional sobre o ataque à pequena frota humanitária. É evidente que se procedeu bem só poderá concordar. Ao notarmos o relativamente grande número de nãos (neste momento 30%), estes só podem ser sionistas ou seus apoiantes. O mesmo se passa no Facebook, onde estão a reunir-se para apoiarem este acto ilegal e criminoso. Melhor prova do banditismo, terrorismo e criminalidade comuns dum povo execrando que com tal procedimento nem merece existir por ser prejudicial para a humanidade?

Note-se que nalgumas destas versões em português existem divergências dos originais. Procure ler-se as versões em inglês, que não foram adulteradas por jornaleiros portugueses.


Ontem, os EUA afirmaram que Israel está em guerra com o Hamas, o que lhe dava o direito de controlar a sua eventual recepção de armas. Mas que guerra? O que há é unicamente um colonizador e um colonizado. Eram águas internacionais, pelo que foram violadas as leis que se lhe aplicam. Se é uma guerra, então porque é que os EUA e alguns outros querem impedir que um dos países em guerra receba armas? As afirmações são feitas de acordo com as circunstâncias, ao gosto. Hipocrisia em grande escala. Já que não se vê outra solução à vista, resta-nos a esperança de que a Pérsia arrase aqueles selvagens. Bem haja a ajuda do Presidente do Brasil.

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19 de maio de 2010

O Presidente Cobarde

Após o discurso do presidente sobre o dito casamento de anormais, não se pode tirar outra conclusão sobre as suas palavras. Se desaprova algo nela, porque a aprova oficialmente. Faz lembrar os discursos dessa maldita cabra falsa e mentirosa que levou o seu partido ao estado miserável em que o deixou, apenas votando nele gente ordinária que com ela comungava os mesmo princípios e aprovava nas suas façanhas animalescas.
Os homossexuais só podem ser anormais, tal como explicado noutros posts anteriores. O comportamento que adoptam é claramente contra a natureza. Explicações já foram apresentadas e não podem restar dúvidas. O facto evidente não implica que, como seres humanos, lhes seja feita injustiça e vedados os direitos devidos a que qualquer ser humano tem direito pelo simples facto de o ser. Devem poder escolher o seu modo de vida sem que tal os penalize seja de que forma for.

Foi isto que foi concretizado nos países verdadeiramente civilizados, mais avançados tanto social como humanamente, característica que lhes angariou esse renome mundial. Ele mesmo o reconheceu. Fazer-se estúpido como o cobarde do Cavaco foi uma atitude absolutamente irresponsável, visto que na sua posição, de que ele não se esquece de lembrar em praticamente todas as suas alocuções, fez precisamente o contrário e o contrário do seu dever em relação à sua consciência. Que importam as razões que avançou, se não lhes deu mérito? Mesmo que a lei tivesse voltado ele teria mostrado estar de acordo com a larga maioria da população e era isso que na altura contava, pois que a lei, tal como tantas outras, poderia substituída por outra mais apropriada por um próximo governo.

Consciência, já sabemos que não a tem, dado a situação de miséria actual que a falta dela e de responsabilidade colocaram o país. Não foram os seus governos, governantes, famílias e amigos que roubaram os fundos de coesão, enriquecendo de um dia para o outro (como Eduardo Prado Coelho contou), aplicaram indevidamente uma pequena parte e lançando o restante em circulação, criando uma euforia de riqueza irrisória para sacar votos, mas provocando com isso uma inflação que subiu de mais de 5%?

Povo estúpido que tolera o roubo, as más acções que o afligem e vota nos seus carrascos porque, afinal, os tolera por a eles se comparar perfeitamente nas suas acções e forma de pensar. Povo intelectual e moralmente miserável, por isso condenado à miséria financeira. E ainda há quem acredite, burramente, que a origem da crise é exclusivamente mundial e que em poucos anos passará. Além disto, a profundidade da crise financeira é incomensurável e tem sido propositadamente ignorada e escondida. Foi originada pelos governos do Cavaco por o dinheiro para reparar o país para o futuro (hoje) foi roubado e o país deixcad0o no atraso que se conhece. Tal como a falta de médicos. Jamais a crise passará enquanto não se elimine a sua causa real para recuperar as finanças em lugar de a esconder para os políticos ladrões e corruptos dela se aproveitarem. Os atrasados mentais julgam que, também eles, disso se podem aproveitar, cúmulo de estupidez.

Aliás, é simples. Para que haja mudanças verdadeiras e duradouras, não apenas flutuações e mezinhas temporárias. Civismo, cultura, consciência, honestidade – valores fundamentados (não heróis rascas) e bons princípios –foram e são as palavras-chave que serviram de modelo às democracias-modelo mais avançadas que tanto se enaltecem, enquanto só de estrumeiras, como a Espanha, os labregos e impostores jornaleiros nos querem impingir por piores exemplos. Enquanto isto não for corrigido Portugal jamais passará dum país do quarto mundo, que o terceiro já nos ultrapassou. Tudo tem sido feito ao invés do que se passa nesses países. A saúde, a justiça, os serviços e as condições sociais (cá, fortemente combatidas pelo CDS e actualmente também pelo PSD, até o PS os massacra), o comportamento dos governantes e a sua dependência e controlo por quem os elege, a correcção no uso da língua, etc., etc.

A não esquecer que para que os métodos dos países avançados e onde os povos são mais felizes será necessário um aumento dos impostos para todos aqueles e para as empresas que mais têm e que os podem pagar. Uma correcção parcial nunca poderá produzir o efeito esperado, mas apenas um prolongamento do atraso. Esse atraso que antes da Abrilada rondava os 20 e poços por cento e que há mais de dois anos o Eurostat disse ultrapassar os 52% e continua a subir.

Estamos muito longe disto, pelo que uma melhoria duradoura está ainda fora de vista. Não, a miséria está para durar e não será erradicada em tão poucos anos como os impostores nos contam, a menos que a mentalidade mude da noite para o dia, o que não é de acreditar. Ainda não há muitos anos se enraizou a ideia de que quando alguma pessoa roubava outra a culpa era da vítima que se deixava roubar! Haverá melhor exemplo do estado mental e dos princípios e valores da população em geral? Assim o querem, assim o têm.

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8 de maio de 2010

Perturbação dos boys de Sócrates

Transcrição seguida de Nota:
Mais um processo contra um jornal
Diário de Notícias 8 de Maio de 2010

Foi só uma inocente graçola do 1.º de Abril, dia das mentiras. O AutoHoje desse dia resolveu anunciar que os preços dos combustíveis na Galp baixariam 0,22 cêntimos/litros para todos os felizes possuidores de cartão de militante no PS. "Boa notícia/PS dá descontos", assim rezava a chamada de primeira página (nem sequer era manchete!).


Acontece que na sede nacional do PS o estado de espírito é a atirar para o muito stressado. A crise, a falta de maioria absoluta, Manuel Alegre, Cavaco - enfim, só arrelias. O PS levou a sério a brincadeira do AutoHoje e decidiu processar o jornal. Mais um a "juntar" ao currículo de Sócrates.

NOTA:
Esta notícia denuncia o estado patológico de perturbação dos «boys» que apoiam o PM, sem possuírem o mínimo de sensatez, maturidade, preparação teórica e prática e autodomínio para as funções. Já poucos motivos nos dão para ficarmos surpreendidos, desde a manifestação apoteótica na AR na recepção a Paulo Pedroso quando saiu da penitenciária por motivo da suspeição de estar envolvido no caso da pedofilia da Casa Pia até à efectuada com aplausos e atitudes laudatórias ao autor do «furto directo» de gravadores de jornalistas, como se tivesse cometido um elevado feito de heroicidade, nada realmente é de estranhar .

Mas, agora, esta notícia constitui um sério aviso de que se o governo se mantiver, devemos ter cuidado porque no próximo 1º de Abril poderão ser proibidas as tradicionais mentiras que não prejudicam ninguém.

Ao que nós chegámos!!! Os boys já não se contentam com uns descarados «furtos directos» de pequenas coisas que se podem meter no bolso das calças!!! Processam por uma mentira própria da tradição do 1º de Abril, dia das mentiras. Evidenciam muito nervosismo, perturbação e insegurança, que deviam ter serenado nos dias seguintes, antes de exporem publicamente a sua instabilidade psíquica. A poeta e ex-deputada Natália Correia diria que anda por ali muita histeria de mulher mal amada, mas talvez não se deva exagerar por aquilo ser excesso de stress por fadiga com coisas menores de política interpartidária à margem dos interesses nacionais.

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1 de maio de 2010

A crise exige decisões correctas

Para sair da crise não bastam palavras falsamente optimistas, para lançar poeira aos olhos dos cidadãos e adormecer as vontades em vez de as alertar e estimular, como as referidas aqui, da autoria do ministro da Economia em 13 de Outubro de 2006, do primeiro-ministro em 25 de Março de 2008, do ministro das Finanças em 29 de Junho de 2009 e do primeiro-ministro em 17 de Setembro de 2009

A saída da crise não acontecerá por acaso, ou pela ordem natural das coisas, mas sim por decisões correctas que produzam os resultados mais convenientes, para bem dos portugueses. É em momentos difíceis que se evidenciam os valores as qualidades das pessoas com capacidade mas também ressaltam os defeitos e as incompetências que as circunstâncias não deixam permanecer ocultas camufladas pela falsa propaganda e pela conivência dos boys que apenas sabem sugar a seiva de qualquer organismo vivo e fazem-no sem o cuidado de não matar a fonte de receita, a galinha dos ovos de ouro.

Começa por ser necessário moralizar a sociedade política e nisso será de seguir o exemplo referido em «Nos EUA os políticos estão sujeitos à lei geral». Mas no imediato, haverá que tomar medidas semelhantes às que o país vizinho e nosso protector em questões de saúde (maternidades em Badajoz e urgências em Vigo, além de outros locais fronteiriços) que são arrojadas e prometem atingir bons resultados, como diz a notícia «Espanha corta um terço das empresas públicas e 32 altos cargos para poupar gastos».

Embora não de efeitos imediatos é conveniente a reformulação do ensino, adaptando às características nacionais com vista a melhorá-las, seguindo exemplos como o da Finlândia referido em Escola na Finlândia. As pessoas precisam de ser ensinadas a gerir a própria vida, para evitar endividamentos excessivos, tomar as melhores decisões, não se submeterem cegamente aos ditames da moda nem da propaganda mesmo que venha de bancos ou políticos, aparentemente bem intencionados.

Será positivo seguir a eficiência prática e dedicada dos «deputados ingleses», dos «suecos».

Porém, para já, impõe-se uma medida realista, urgente que consiste na ponderação das decisões já sonhadas mas incomportáveis nas circunstâncias actuais e no futuro previsível e que hipotecam insensatamente o futuro dos jovens de hoje, como são as relativas a investimentos desnecessários, supérfluos, de luxo, de ostentação insensata, de fanfarronice, que só beneficiam as empresas construtoras e os bancos que as apoiam. Nisso tem que ser dada razão ao alerta do PR citado na notícia «Presidente diz que "faz sentido reponderar" investimentos com pouca produção e mão-de-obra nacional».

Enfim, a crise tem muitas portas por onde se pode entrar a sério para a eliminar e depois criar uma sociedade mais socialmente justa e que seja geradora de esperança no futuro, confiança entre as pessoas, competência para produzir, inovar e desenvolver honestamente.

Espera-se que o Governo se debruce com muito cuidado e sentido de Estado nas realidades, sem fugas nem desvios dos grandes objectivos nacionais de longo prazo que devem ser bem definidos, com o apoio das forças vivas.

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